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Exportações recuam 1,3% em agosto. Importações voltam a aumentar

Depois de terem crescido quase 24% em julho, as exportações de bens registaram um decréscimo em agosto. Com a venda de produtos a cair e as importações a registarem um saldo positivo, o défice da balança comercial portuguesa aumentou 192 milhões de euros.

As maiores exportadoras e importadoras voltaram a perder peso nas trocas comerciais de Portugal.
Mariline Alves
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As exportações de bens diminuíram 1,3% em agosto em termos homólogos, depois de terem registado um acréscimo de 23,9% no mês anterior. Por sua vez, as importações de bens cresceram 1,6%, invertendo a tendência que se registou em julho, quando a venda de bens ao exterior aumentou mais que a compra, de acordo com dados lançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira.

A queda registada nas exportações em julho reflete uma diminuição da venda ao exterior de material de transporte, que em agosto caiu 10,6%. Em sentido contrário, a compra de bens de consumo e de fornecimentos industriais foram as principais responsáveis pela subida nas importações em agosto.

No mês em exercício, os preços por cada bem exportado voltaram a registar uma variação positiva de 0,2% face ao ano passado, enquanto os preços dos bens importados caíram 3,9% por unidade. Sem contar com os produtos petrolíferos, houve um acréscimo de 0,3% nos preços das exportações e uma diminuição de 3,1% nos preços das importações.

Excluindo combustíveis e lubrificantes, a queda nas exportações é ligeiramente mais contida, caindo apenas 1% em agosto. Já no que diz respeito às importações, regista-se um acréscimo de 2%. Ambos os valores são muito inferiores aos registados no mês anterior, quando as exportações, excluindo combustíveis e lubrificantes, cresceram 21,9% e as importações subiram 12,8%.

Com as exportações a caírem e as importações a registarem um saldo positivo, o INE refere ainda que o défice da balança comercial portuguesa atingiu 2.640 milhões de euros em agosto, o que reflete um aumento de 192 milhões em termos homólogos. "Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice aumentou 180 milhões, para 1.956 milhões de euros", esclarece ainda o instituto. 

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