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Jorge Coelho arguido num caso do ano 2000

Jorge Coelho e Luís Parreirão foram constituídos arguidos num caso de 2000, numa investigação sobre a transferência de verbas para o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém.

14 de Janeiro de 2010 às 08:22
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Jorge Coelho e Luís Parreirão foram constituídos arguidos num caso de 2000, numa investigação sobre a transferência de verbas para o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém. O caso remonta à época em que Jorge Coelho era ministro do Equipamento e Luís Parreirão seu secretário de Estado. Segundo a TVI, também José Miguel Noras, ex-presidente da Câmara Municipal de Santarém, está constituído arguido.

O caso é de 2000 e refere-se à transferência de verbas que deveria ter sido feita para o CNEMA. De acordo com a CAP, a autarquia vendeu por cerca de 4,5 milhões de euros um terreno ao Estado para a construção da actual via circular de Santarém, com o compromisso de que essa verba iria ser canalizada para regularizar as contas do CNEMA. O que não aconteceu. José Miguel Noras negou, quando ouvido, a existência do compromisso, dizendo que as verbas da Estradas de Portugal se destinavam à autarquia.

Jorge Coelho emitiu ao início da noite de ontem um comunicado onde dizia não ter nada a ver com esse processo, tendo apenas recebido, a pedido do então primeiro-ministro António Gu- terres, o presidente à época da edilidade de Santarém, José Miguel Noras, e o presidente da CAP, José Manuel Casqueiro (entretanto falecido).

A reunião tinha em vista "procurar ajudar a resolver um problema que existia entre as Estradas de Portugal e a Câmara de Santarém e o CNEMA". Jorge Coelho confirma ter recebido "formalmente as referidas entidades que me expuseram o seu problema e que, sendo a sua eventual resolução da responsabilidade da Estradas de Portugal o encaminhei para a área do Ministério que tutelava o respectivo organismo", garantindo que depois dessa reunião nunca mais teve qualquer ligação a esta questão, não havendo qualquer assinatura sua no âmbito destes compromissos.

À TVI, Jorge Coelho reafirmou não ter nada a ver com o caso e desabafou: "eu percebo que é muito mais mediático eu ser arguido".


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