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Jerónimo de Sousa: "Rejeitar o PEC não é votar moção de censura"
O líder do PCP reiterou hoje que o seu partido não está disponível para avalizar as novas medidas de austeridade. Mas não acha que o Governo tenha de se demitir se estas não tiverem o apoio do Parlamento.
“São coisas separadas”. Se a Assembleia da República não apoiar as medidas com que o Governo se comprometeu com os parceiros europeu, isso não significa “obviamente, constitucionalmente” uma moção de censura que force o Executivo a demitir-se.
“Não é uma moção de censura”, sublinhou Jerónimo de Sousa no final de um encontro com o primeiro-ministro José Sócrates, que está hoje a receber os líderes parlamentares no âmbito da ronda audiências para preparar a cimeira europeia desta quinta e sexta-feira.
Questionado sobre se vai votar favoravelmente a resolução contra o PEC que o CDS e o BE prometem apresentar na quarta-feira, Jerónimo de Sousa respondeu que o seu partido só se pronunciará perante o texto concreto.
Ainda assim, insistiu, “o PCP não aceita que o povo português seja mais uma vez vitimado com medidas extremamente dolorosas que o Governo quer prolongar por 2012 e 2013”.
“Não é uma moção de censura”, sublinhou Jerónimo de Sousa no final de um encontro com o primeiro-ministro José Sócrates, que está hoje a receber os líderes parlamentares no âmbito da ronda audiências para preparar a cimeira europeia desta quinta e sexta-feira.
Questionado sobre se vai votar favoravelmente a resolução contra o PEC que o CDS e o BE prometem apresentar na quarta-feira, Jerónimo de Sousa respondeu que o seu partido só se pronunciará perante o texto concreto.
Ainda assim, insistiu, “o PCP não aceita que o povo português seja mais uma vez vitimado com medidas extremamente dolorosas que o Governo quer prolongar por 2012 e 2013”.