Notícia
IVA zero chegou ao fim. Esparguete, curgete ou dourada com aumentos acima de 6%
Análise do KuantoKusta aponta para aumento médio de 5,37% nos bens alimentares com a reposição do IVA num cabaz de 46 produtos. Mas há produtos que encareceram para lá do valor da reposição do imposto: foi o caso da esparguete, da manteiga ou da curgete. Dourada custa mais 27% do que há uma semana.
Após quase nove meses de isenção, o IVA voltou a ser cobrado, esta sexta-feira, em 46 categorias de produtos alimentares, registando-se um aumento médio do cabaz de 5,37%, embora haja bens com subidas superiores à reposição do imposto, que chegam inclusive a dois dígitos, de acordo com uma análise do KuantoKusta.
Segundo o portal, que comparou os preços com os de 29 de dezembro, em concreto, o valor do cabaz subiu 7,32 euros para 143,77 euros.
Existem, porém, produtos que subiram acima do valor da reposição da taxa do IVA de 6%. Foi o caso da esparguete que passou de 0,83 para 0,91 euros (+9,64%), da manteiga que viu o preço aumentar de 2,07 para 2,22 euros (+7%) ou da curgete que cresceu de 2,29 para 2,46 euros (+7,42%). A "campeã" em termos de aumento percentual foi a dourada que encareceu 27,05% escalando de 4,99 euros/kg para 6,34 euros/kg, detalha o KuantoKusta, que se descreve como o maior comparador de preços em Portugal.
Dentro das subidas destaca-se também o óleo alimentar que subiu 12,92% (de 1,92 para 2,16 euros), sendo de ressalvar que era o único produto com um IVA diferente, correspondente, aliás, à taxa máxima (23%). Um cenário que muda, por força do Orçamento do Estado para 2024, que o coloca na taxa intermédia (13%).
"A transição do IVA Zero para a taxa regular de 6% resultou num aumento imediato, e significativo, mas é crucial observar como é que a economia vai reagir nos próximos meses. Os consumidores devem estar ainda mais atentos às mudanças nos preços", alerta o CEO e cofundador do KuantoKusta, Paulo Pimenta, citado num comunicado enviado às redações.
"À medida que os consumidores se adaptam a esta nova realidade de preços mais altos, resta esperar para ver como é que as autoridades e o mercado responderão a esta transição", reforça.
A isenção temporária do IVA entrou em vigor em 18 de abril de 2023, após um acordo do Governo com a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
Este pacote foi desenhado para seis meses de vigência da medida (de 18 de abril a 31 de outubro), mas o Governo decidiu, depois, prolongar a política por mais dois meses, até 31 de dezembro. Com efeito, acabaria por ser sensível aos argumentos dos retalhistas relativamente às dificuldades operacionais que implicaria a mudança no primeiro dia de 2024 e adiou a reposição do imposto para dia 5 de janeiro.
Segundo o portal, que comparou os preços com os de 29 de dezembro, em concreto, o valor do cabaz subiu 7,32 euros para 143,77 euros.
Dentro das subidas destaca-se também o óleo alimentar que subiu 12,92% (de 1,92 para 2,16 euros), sendo de ressalvar que era o único produto com um IVA diferente, correspondente, aliás, à taxa máxima (23%). Um cenário que muda, por força do Orçamento do Estado para 2024, que o coloca na taxa intermédia (13%).
"A transição do IVA Zero para a taxa regular de 6% resultou num aumento imediato, e significativo, mas é crucial observar como é que a economia vai reagir nos próximos meses. Os consumidores devem estar ainda mais atentos às mudanças nos preços", alerta o CEO e cofundador do KuantoKusta, Paulo Pimenta, citado num comunicado enviado às redações.
"À medida que os consumidores se adaptam a esta nova realidade de preços mais altos, resta esperar para ver como é que as autoridades e o mercado responderão a esta transição", reforça.
A isenção temporária do IVA entrou em vigor em 18 de abril de 2023, após um acordo do Governo com a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
Este pacote foi desenhado para seis meses de vigência da medida (de 18 de abril a 31 de outubro), mas o Governo decidiu, depois, prolongar a política por mais dois meses, até 31 de dezembro. Com efeito, acabaria por ser sensível aos argumentos dos retalhistas relativamente às dificuldades operacionais que implicaria a mudança no primeiro dia de 2024 e adiou a reposição do imposto para dia 5 de janeiro.