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Itália reage a corte de "rating" com medidas estruturais

O Governo italiano está a preparar um conjunto de reformas e estímulos para colocar a economia de novo a crescer. É a resposta a uma descida de "rating" por parte da Standard & Poor's, que pôs o "dedo na ferida" italiana: a má performance económica da última década e a mais que previsível fraca expansão do PIB nos próximos anos.

21 de Setembro de 2011 às 10:35
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Segundo o Financial Times, o ministro das Finanças italiano, Giulio Tremonti, esteve ontem reunido com representantes da banca e do sector empresarial para negociar benefícios fiscais ao investimento em infraestruturas e banda larga. Um dos objectivos é construir uma autoestrada de Roma a Veneza com o custo de 8 mil milhões de euros.

Esta será a parte "keynesiana" do pacote. Do lado da oferta, Tremonti quer
liberalizar o sector dos serviços e privatizar empresas públicas actualmente sob o controlo estatal. Uma fonte ligada ao processo disse que se trata de uma "nova visão para os próximos 10 anos".

A S&P cortou ontem o "rating" italiano de A+ para A, aumentando a pressão sobre o gigante europeu, que neste momento se debate com dificuldades de financiamento devido à subida dos juros pedidos no mercado secundário. A S&P justificou a decisão com as más projecções de crescimento.

Durante a década anterior, a Itália foi a economia que menos cresceu na Zona Euro - menos até que Portugal. o FMI prevê que o crescimento nos próximos anos não ultrapasse, em média, 1% ao ano.



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