Notícia
Itália promete eliminar 300 mil empregos na Função Pública até 2014
Em carta enviada à Comissão Europeia, o governo italiano promete eliminar 300 mil postos de trabalho na Administração Pública até 2014, ao mesmo tempo que tenciona aumentar a idade da reforma a um ritmo maior do que os parceiros europeus.
14 de Novembro de 2011 às 16:25
Na carta enviada à Comissão Europeia, a que a agência Dow Jones teve acesso, o governo dá também conta dos seus planos para tornar o mercado laboral mais eficiente e informa que os principais Ministérios estão já a promover uma análise da despesa de cada um.
A carta foi enviada por Giulio Tremonti (na foto), em vésperas de abandonar o cargo de ministro das Finanças, e inclui as medidas do Orçamento do Estado para 2012, que foi aprovado no sábado. A par de outras medidas já tomadas, o governo diz que terá em 2014 menos 300 mil funcionários públicos do que actualmente.
Segundo dados da agência europeia Eurofund, Itália tem neste momento cerca de 3,5 milhões de pessoas a trabalhar na função pública, pelo que a redução prevista aproxima-se dos 10% da força de trabalho.
Também segundo o documento, o governo diz que Itália encaminha-se já para que a idade da reforma seja superior à Alemanha já em 2013. O sistema de pensões é um dos principais pontos de contenção na política interna italiana, e foi também um dos pontos que mereceram mais atenção por parte de Bruxelas nos últimos meses.
Pode ler-se ainda que o governo “está pronto a intervir nas regras dos despedimentos”, depois de ter consultado com os sindicados e as associações empresariais. O governo planeia promover a flexibilização dos contratos de trabalho, com regras para as indemnizações em caso de dispensa de trabalhadores.
Todas as reformas do mercado de trabalho e "dos mecanismos de despedimentos devem ter em mente o objectivo de aumentar a propensão das empresas para contratar", pode ler-se na carta enviada à Comissão Europeia.
A carta foi enviada por Giulio Tremonti (na foto), em vésperas de abandonar o cargo de ministro das Finanças, e inclui as medidas do Orçamento do Estado para 2012, que foi aprovado no sábado. A par de outras medidas já tomadas, o governo diz que terá em 2014 menos 300 mil funcionários públicos do que actualmente.
Também segundo o documento, o governo diz que Itália encaminha-se já para que a idade da reforma seja superior à Alemanha já em 2013. O sistema de pensões é um dos principais pontos de contenção na política interna italiana, e foi também um dos pontos que mereceram mais atenção por parte de Bruxelas nos últimos meses.
Pode ler-se ainda que o governo “está pronto a intervir nas regras dos despedimentos”, depois de ter consultado com os sindicados e as associações empresariais. O governo planeia promover a flexibilização dos contratos de trabalho, com regras para as indemnizações em caso de dispensa de trabalhadores.
Todas as reformas do mercado de trabalho e "dos mecanismos de despedimentos devem ter em mente o objectivo de aumentar a propensão das empresas para contratar", pode ler-se na carta enviada à Comissão Europeia.