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ISCTE quer mais receitas com pós-graduações

Internacionalização e ensino pós-graduado são duas das principais apostas do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) para o ano lectivo que está prestes a arrancar e o aumento das receitas próprias é um dos objectivos a atingir. Afinal de contas, destas depende o bom funcionamento do Instituto.

16 de Setembro de 2009 às 00:01
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Internacionalização e ensino pós-graduado são duas das principais apostas do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) para o ano lectivo que está prestes a arrancar e o aumento das receitas próprias é um dos objectivos a atingir. Afinal de contas, destas depende o bom funcionamento do Instituto.

Este ano, com as alterações no cálculo do financiamento do Ensino Superior, a dotação do ISCTE foi aumentada em 24%, pelo que recebeu do Estado 18 milhões de euros, ainda assim, menos de metade da verba que a universidade precisou.

"Mesmo com este aumento significativo nós para nos governarmos temos que ter 54% de receita própria [previsão para este ano]", explicou ao Negócios o presidente do ISCTE, Luís Reto. O ano passado a receita própria deste instituto atingiu o valor mais alto de sempre (59%).

O ISCTE vai buscar cerca de metade das receitas próprias às propinas, sobretudo às das pós-graduações que variam entre dois mil e 15 mil euros. Este é um dos motivos que faz com que o instituto continue a apostar no ensino pós-graduado, pois permite atrair um maior número de alunos estrangeiros, "os pagantes", como Luís Reto lhes chamou, já que os alunos Erasmus é "quase troca por troca", acrescentou, referindo que o ISCTE está perto dos 10% de alunos Erasmus, em termos relativos.

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