Notícia
Irlanda trava saída de cérebros com benefícios fiscais
Numa altura em que o Governo português apela à emigração, o executivo irlandês tenta atrair cérebros estrangeiros. Para isso vai introduzir uma redução fiscal de 30% para quem ganhe mais de 75 mil euros por ano.
08 de Fevereiro de 2012 às 18:18
Para colmatar a falha de "talentos" no sector tecnológico e nas multinacionais do país, o governo de Enda Kenny quer atrair cérebros estrangeiros para o país.
Assim, decidiu introduzir um benefício fiscal de 30% para rendimentos superiores a 75 mil euros por ano.
O governo vai ainda permitir que as empresas utilizem os créditos fiscais ligados à pesquisa e desenvolvimento para pagar executivos estrangeiros "altamente qualificados", noticia o "Financial Times".
"Esta medida visa reduzir os custos das empresas no recrutamento de executivos estrangeiros qualificados", afirmou o ministro das Finanças da Irlanda, Michael Noonan (na foto).
O "Financial Times" escreve que um número crescente de países está a implementar benefícios fiscais e outros incentivos para atrair executivos estrangeiros. A Suécia e Holanda oferecem, respectivamente, um benefício fiscal de 25% e 30%.
Especialistas ouvidos pelo jornal britânico afirmam que a decisão de Dublin, de usar fundos públicos escassos para atrair executivos estrangeiros, mostra como a "guerra de talentos" está a desafiar o abrandamento económico.
Assim, decidiu introduzir um benefício fiscal de 30% para rendimentos superiores a 75 mil euros por ano.
O governo vai ainda permitir que as empresas utilizem os créditos fiscais ligados à pesquisa e desenvolvimento para pagar executivos estrangeiros "altamente qualificados", noticia o "Financial Times".
O "Financial Times" escreve que um número crescente de países está a implementar benefícios fiscais e outros incentivos para atrair executivos estrangeiros. A Suécia e Holanda oferecem, respectivamente, um benefício fiscal de 25% e 30%.
Especialistas ouvidos pelo jornal britânico afirmam que a decisão de Dublin, de usar fundos públicos escassos para atrair executivos estrangeiros, mostra como a "guerra de talentos" está a desafiar o abrandamento económico.