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Inspecções cortam 70 mil baixas por doença fraudulentas

De Janeiro a Setembro deste ano já foram cortadas quase 70 mil baixas fraudulentas, de acordo com os dados da Segurança Social a que o Diário Económico teve acesso . Das mais de 235 mil convocatórias à junta médica feitas nos primeiros nove meses do ano, quase um terço (29%) resultou no cancelamento ou suspensão do subsídio, por se considerar que estava a ser indevidamente atribuído.

29 de Outubro de 2008 às 07:53
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De Janeiro a Setembro deste ano já foram cortadas quase 70 mil baixas fraudulentas, de acordo com os dados da Segurança Social a que o “Diário Económico teve acesso”. Das mais de 235 mil convocatórias à junta médica feitas nos primeiros nove meses do ano, quase um terço (29%) resultou no cancelamento ou suspensão do subsídio, por se considerar que estava a ser indevidamente atribuído.

A fiscalização do acesso ao subsídio por doença tem vindo a apertar. De 2006 para 2007, o número de baixas cortadas cresceu 54%, passando de 48.405 para 74.455. Este ano o controlo continua: até Setembro foram chamadas, em média, cerca de 26 mil pessoas por mês às juntas médicas, o que resultou no corte de 7.700 baixas por mês, também em termos médios.

“É importante que as baixas sejam atribuídas a quem está efectivamente doente, caso contrário é o interesse público que está a ser prejudicado”, comenta Carlos Pereira da Silva, economista do ISEG.

Ainda assim, só em Setembro foram atribuídas, de acordo com os números da Segurança Social, quase 60 mil novas baixas, elevando o número de beneficiários para mais de 110 mil.




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