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Inflação na Alemanha termina 2001 nos 1,7%; vendas a retalho sobem

A inflação na Alemanha cresceu 0,1% em Dezembro, terminando 2001 nos 1,7%. No mês de Novembro, as vendas a retalho na maior economia da Zona Euro cresceram 1,6%, anunciou hoje o instituto nacional de estatísticas germânico.

15 de Janeiro de 2002 às 09:18
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A inflação na Alemanha cresceu 0,1% em Dezembro, terminando 2001 nos 1,7%. No mês de Novembro, as vendas a retalho na maior economia da Zona Euro cresceram 1,6%, anunciou hoje o instituto nacional de estatísticas germânico.

O índice de preços no consumidor (IPC) da Alemanha permaneceu em Dezembro no nível mais baixo desde Maio de 2001, apesar da subida de 0,1% verificada no mês, dando mais espaço ao Banco Central Europeu (BCE) para baixar os juros.

O IPC harmonizado da Alemanha, calculado de acordo com os métodos da União Europeia (UE) aumentou 0,1% em Dezembro e avançou 1,5% no conjunto de 2001, abaixo das estimativas iniciais de um incremento de 1,6%.

Esta evolução esteve relacionada com a queda dos preços das rendas e dos produtos energéticos, devido à tendência de descida do preço do petróleo nos mercados internacionais.

Os analistas prevêem que o BCE vai cortar a sua taxa directora nos primeiros meses deste ano, depois da inflação da Zona Euro ter abrandado para os 2% em Dezembro. Em Maio do ano passado, este indicador situava-se nos 3,4%.

A descida dos juros costuma impulsionar o crescimento económico, através da redução dos encargos associados á contracção de financiamentos, mas pode provocar também um aumento das pressões inflacionistas, devido ao acréscimo da procura.

Vendas a retalho aumentam acima do esperado em Novembro

As vendas a retalho da Alemanha progrediram 1,6% em Novembro, acima da subida de 0,2% prevista pelos analistas. Apesar deste crescimento mensal, as vendas caíram 0,4% face ao período homólogo.

Estes dados indicam que o consumo poderá registar uma melhoria nos próximos tempos, depois das quebras registadas nos meses recentes, o que tem contribuído para atenuar as pressões inflacionistas.

O desemprego na Alemanha cresceu menos que o esperado em Dezembro, indiciando que os níveis de emprego poderão encetar uma recuperação em breve, contribuindo para impulsionar o poder de compra dos consumidores.

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