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Inflação da Zona Euro sobe 0,6% em Maio; 3,4% no ano (act.)

O índice de preços no consumidor (IPC) harmonizado da Zona Euro cresceu 0,6% no mês de Maio, elevando a inflação homóloga para os 3,4%, o valor mais elevado desde a introdução do euro, em Janeiro de 1999.

18 de Junho de 2001 às 11:44
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O índice de preços no consumidor (IPC) harmonizado da Zona Euro cresceu 0,6% no mês de Maio, elevando a inflação homóloga para os 3,4%, o valor mais elevado desde a introdução do euro, em Janeiro de 1999, anunciou hoje o Eurostat, o departamento de estatísticas da União Europeia (UE).

A subida mensal foi superior às expectativas dos analistas, influenciada pelos aumentos verificados nos segmentos da energia e da alimentação, na sequência da progressão dos preços nos produtos alternativos à carne de vaca, provocados ainda pela doença das vacas loucas e pelo surto de febre aftosa.

A inflação subjacente, que exclui a evolução preços referentes aos produtos energéticos e alimentares, atingiu um ritmo anual de crescimento de 2,1%, registando um novo máximo desde Setembro de 1996.

No mês de Maio, os preços dos produtos energéticos subiram 2% face ao mês anterior e aumentaram 8,6% relativamente ao mesmo período do ano anterior, enquanto os bens alimentares apresentaram um incremento mensal de 1,2% e homólogo de 5,9%.

A Holanda foi a nação da Zona Euro em que o IPC cresceu mais face a Maio de 2000, ao registar uma progressão de 5,4%, seguida de Portugal, com 4,9%, e Espanha, com um aumento dos preços na ordem dos 4,2%. A França foi o país que apresentou a menor subida, com o crescimento homólogo dos preços a situar-se nos 2,5%.

No conjunto dos Quinze países que integram a UE, os preços no consumidor avançaram 0,6% relativamente a Abril, elevando a inflação homóloga para os 3,1%, segundo a mesma fonte.

O aumento da inflação na zona da moeda única dificulta novas descidas dos juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), para tentar estimular o crescimento da economia europeia. No dia 10 de maio, o BCE baixou a sua taxa directora em 25 pontos base para os actuais 4,5%, efectuando a primeira redução desde Abril de 1999.

Na semana passada, a autoridade monetária europeia reviu em baixa as suas previsões de crescimento para a Zona Euro no corrente ano, para um valor mínimo de 2,2%, depois do produto interno bruto (PIB) desta área ter crescido mais de 3% no ano passado.

A descida do preço do dinheiro costuma impulsionar o investimento e o consumo, uma vez que possibilita recorrer a financiamentos a um custo mais baixo. No entanto, este movimento pode levar também ao aumento da inflação, devido à subida da procura.

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