Notícia
Inflação na China mantém-se praticamente inalterada em abril
Os dados divulgados pelo Gabinete Nacional de Estatística da China ficaram 0,3% abaixo do previsto pelos analistas.
11 de Maio de 2023 às 09:12
O índice de preços ao consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, manteve-se praticamente inalterado, em abril, ao registar um aumento homólogo de 0,1%, o menor ritmo de crescimento no espaço de um ano.
Já em março aquele indicador registou a menor taxa de crescimento homólogo dos últimos 12 meses, ao subir 0,7%.
Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE) da China ficaram 0,3% abaixo do previsto pelos analistas.
Depois de o IPC da China ter subido 2%, no ano passado, Pequim estabeleceu uma meta de crescimento de cerca de 3% para 2023.
O índice de preços ao produtor (PPI), que mede os preços à saída das fábricas, caiu 3,6%, uma queda mais acentuada do que a registada no mês anterior (-2,5%), aprofundando a deflação em abril.
Dentro do IPC, os preços dos alimentos na China subiram em abril 0,4%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, depois de terem registado um aumento de 2,4% em março. Os preços não alimentícios subiram 0,1%, no mês passado, abaixo do aumento de 0,3% registado em março.
Os preços da carne de porco, a principal fonte de proteína animal na cozinha chinesa, subiram 4%, em março, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, enquanto os preços das frutas subiram 5,3%, em termos homólogos, e os preços dos vegetais caíram 13,5%.
Excluindo os preços voláteis dos alimentos e energia, o principal indicador da inflação na China subiu 0,7%, em abril, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Na terça-feira, o banco britânico Standard Chartered alertou que a inflação na China pode ficar perto de zero nos próximos meses, já que o aumento no preço do petróleo no primeiro semestre de 2022 criou uma base de comparação alta.
O banco reduziu a sua previsão para o IPC da China, em 2023, de 2,3% para 1%, devido à fraca procura e à queda nos preços da carne suína e do petróleo.
No entanto, "com as taxas de juros já em mínimos históricos e uma taxa de crescimento que vai provavelmente superar a meta oficial de 5%, não esperamos que o [banco central da China] corte as taxas de juros num futuro próximo", disseram os economistas do Standard Chartered, num relatório.
Já em março aquele indicador registou a menor taxa de crescimento homólogo dos últimos 12 meses, ao subir 0,7%.
Depois de o IPC da China ter subido 2%, no ano passado, Pequim estabeleceu uma meta de crescimento de cerca de 3% para 2023.
O índice de preços ao produtor (PPI), que mede os preços à saída das fábricas, caiu 3,6%, uma queda mais acentuada do que a registada no mês anterior (-2,5%), aprofundando a deflação em abril.
Dentro do IPC, os preços dos alimentos na China subiram em abril 0,4%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, depois de terem registado um aumento de 2,4% em março. Os preços não alimentícios subiram 0,1%, no mês passado, abaixo do aumento de 0,3% registado em março.
Os preços da carne de porco, a principal fonte de proteína animal na cozinha chinesa, subiram 4%, em março, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, enquanto os preços das frutas subiram 5,3%, em termos homólogos, e os preços dos vegetais caíram 13,5%.
Excluindo os preços voláteis dos alimentos e energia, o principal indicador da inflação na China subiu 0,7%, em abril, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Na terça-feira, o banco britânico Standard Chartered alertou que a inflação na China pode ficar perto de zero nos próximos meses, já que o aumento no preço do petróleo no primeiro semestre de 2022 criou uma base de comparação alta.
O banco reduziu a sua previsão para o IPC da China, em 2023, de 2,3% para 1%, devido à fraca procura e à queda nos preços da carne suína e do petróleo.
No entanto, "com as taxas de juros já em mínimos históricos e uma taxa de crescimento que vai provavelmente superar a meta oficial de 5%, não esperamos que o [banco central da China] corte as taxas de juros num futuro próximo", disseram os economistas do Standard Chartered, num relatório.