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INE identifica “redução expressiva” da atividade económica com o novo confinamento

O novo confinamento do início deste ano impôs uma "redução expressiva" da atividade económica em Portugal nos meses de janeiro e fevereiro, segundo o INE.

A restauração é um dos setores que podem aceder ao subsídio a fundo perdido do Apoiar Rendas, que já recebeu ma     is de 10 mil candidaturas.
Vítor Mota
17 de Março de 2021 às 11:15
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) identifica uma "redução expressiva" da atividade económica em Portugal no início deste ano, com a imposição de novas medidas restritivas no âmbito do segundo confinamento geral.

Na síntese de conjuntura revelada esta quarta-feira, o INE sublinha que a informação disponível para janeiro e fevereiro, "num contexto de novas medidas restritivas de resposta à pandemia, revela uma redução expressiva da atividade económica".

O indicador de clima económico, que é construído com base em inquéritos qualitativos feitos às empresas, caiu pelo 11º mês consecutivo, traduzindo o pessimismo dos agentes com a evolução da situação económica.

"O indicador de clima económico intensificou em fevereiro a redução observada no mês anterior, recuando para um nível próximo do verificado em julho de 2020", destaca o INE.

A par das empresas, também as famílias se mostraram menos otimistas, com o indicador de confiança dos consumidores a diminuir, depois de ter aumentado nos dois meses anteriores, de forma menos intensa em janeiro.

Em fevereiro, verificaram-se diminuições acentuadas nos indicadores de confiança do Comércio e, em particular, dos Serviços, enquanto na Construção e Obras Públicas, o indicador diminuiu ligeiramente. Em sentido oposto, o indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou no último mês.

Na síntese de conjuntura o INE indica que o montante de levantamentos nacionais, de pagamentos de serviços e de compras em terminais de pagamento automático na rede multibanco registou, em termos homólogos, uma redução de 25,7% em fevereiro, mais intensa que no mês anterior (-18,7%).

Também as vendas de veículos automóveis ligeiros de passageiros registaram um decréscimo mais acentuado, passando de uma queda homóloga de 30,5% em janeiro para uma quebra de 59%, enquanto as vendas de veículos comerciais ligeiros diminuíram 17,8% (-19,2% no mês anterior) e os veículos pesados aumentaram 19,2% (-20,8% em janeiro).

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