Notícia
Indicadores da OCDE apontam para uma melhoria significativa da economia global
Os indicadores compósitos avançados apontam para uma melhoria significativa face ao abrandamento sem precedentes atingido no pico da crise em abril, mas a recuperação continua frágil, já que persiste a incerteza em relação a possíveis futuros confinamentos, foi hoje anunciado.
09 de Julho de 2020 às 13:01
Num comunicado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma que os indicadores compósitos avançados (CLI, composite leading indicators) recuperaram fortemente na maioria das grandes economias da organização, à medida que as restrições relacionadas com a pandemia da covid-19 foram sendo gradualmente atenuadas e a incerteza foi reduzida, mas permanecem abaixo dos níveis registados antes do surto e muito abaixo das tendências a longo prazo.
Padrões semelhantes são visíveis entre as principais economias emergentes, com o CLI na China em particular, onde a crise chegou primeiro, regressando acima dos níveis pré-crise, embora abaixo das tendências a longo prazo, mas na Índia, o indicador permanece muito próximo do nível mais baixo da crise, indica a OCDE.
No entanto, a OCDE adverte que é de notar que, nas atuais circunstâncias, os CLI devem ser interpretados com cuidado devido à manutenção da incerteza considerável em torno do impacto dos atuais confinamentos e dos desconfinamentos.
Como sempre, a magnitude do declínio dos CLI não deve ser considerada como uma medida do grau de contração da atividade económica, mas sim como uma indicação da força do sinal, afirma a OCDE.
Padrões semelhantes são visíveis entre as principais economias emergentes, com o CLI na China em particular, onde a crise chegou primeiro, regressando acima dos níveis pré-crise, embora abaixo das tendências a longo prazo, mas na Índia, o indicador permanece muito próximo do nível mais baixo da crise, indica a OCDE.
Como sempre, a magnitude do declínio dos CLI não deve ser considerada como uma medida do grau de contração da atividade económica, mas sim como uma indicação da força do sinal, afirma a OCDE.