Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Indicadores compósitos da OCDE apontam para moderação do crescimento

Entre as principais economias da OCDE, os sinais de uma moderação do crescimento acima da tendência, assinalados na avaliação do mês passado, confirmaram-se no Canadá, na Zona Euro e no Reino Unido.

Bruno Colaço
14 de Setembro de 2021 às 12:34
  • ...
Os indicadores compósitos avançados da OCDE, que antecipam pontos de viragem em relação à tendência de longo prazo, apontam para uma moderação do crescimento no conjunto da OCDE, apesar deste se manter acima da tendência, foi anunciado esta terça-feira.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) afirma que entre as principais economias da OCDE, os sinais de uma moderação do crescimento acima da tendência, assinalados na avaliação do mês passado, se confirmaram no Canadá, na Zona Euro como um todo, incluindo a Alemanha e a Itália, e no Reino Unido.

Em França, o indicador compósito avançado aponta para uma moderação no ritmo de crescimento e permanece abaixo dos níveis da tendência. Em contraste, os indicadores para os Estados Unidos e o Japão apontam agora para um crescimento estável acima dos níveis da tendência.

Entre as principais economias emergentes, os indicadores compósitos para a Rússia e China apontam para um aumento constante do crescimento acima dos níveis da tendência.

O indicador para a Índia permanece abaixo da tendência, mas continua a assinalar um crescimento estável, enquanto no Brasil o indicador continua a antecipar um abrandamento do crescimento acima do nível de tendência.

Apesar do levantamento gradual das medidas de contenção da pandemia em alguns países e do progresso das campanhas de vacinação, as incertezas persistentes podem resultar em flutuações mais elevadas do que o habitual nos indicadores e nos componentes dos mesmos, refere a OCDE, adiantando que como tal, devem ser interpretados com cuidado e a magnitude deve ser considerada como uma indicação da força do sinal e não como uma medida do grau de crescimento da atividade económica.
Ver comentários
Saber mais economia negócios e finanças OCDE macroeconomia conjuntura
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio