Notícia
Imprensa europeia destaca viragem à direita e subida do Chega
A coligação AD, que junta PSD, CDS e PPM, obteve 79 mandatos, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 eleitos (18,06%). Por apurar estão os quatro lugares da emigração
11 de Março de 2024 às 07:27
A viragem à direita nas eleições legislativas de domingo em Portugal, aliada ao crescimento do Chega, é destacada pela imprensa europeia, que ressalva o facto de o resultado só ficar fechado com a contagem dos votos da emigração.
"O centro direita vence por margem mínima as eleições em Portugal e os ultras reclamam entrada no governo", escreve o jornal espanhol El País, destacando que o Chega ultrapassa o milhão de votos e propõe-se "libertar o país da extrema-esquerda".
O El País refere, no entanto, que o resultado, que coloca a Aliança Democrática (AD) em primeiro lugar, seguida de PS e de Chega, só ficará fechado depois da contagem dos votos da emigração, que elegerão quatro deputados.
Em Inglaterra, o The Guardian titula: "Eleições em Portugal: aliança de centro-direita reivindica vitória, e rejeita papel da extrema-direita".
O jornal destaca a subida do Chega que elegeu 48 deputados, quadruplicando o número conseguido em 2022, mas refere que, já depois de conhecidos os resultados, o líder da AD, Luís Montenegro, reiterou a promessa eleitoral de "não depender do Chega para governar, ou para fechar quaisquer acordos com os populistas".
O alemão Der Spiegel escolheu para título "Mudança à direita nas eleições legislativas antecipadas em Portugal", referindo que os "socialistas sofreram uma derrota amarga" e acrescentando: "Os conservadores estão à frente, mas o grande vencedor é o partido populista de direita Chega".
Na Bélgica, o Le Soir também destaca a vitória da direita, e a subida do Chega, "num dos poucos países da Europa que era governado pela esquerda", considerando que a mesma "confirma o crescimento da extrema-direita no velho continente".
No território nacional, a coligação AD, que junta PSD, CDS e PPM, obteve 79 mandatos, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 eleitos (18,06%).
A IL, o BE e o PAN mantiveram os mandatos, oito, cinco e um respetivamente. Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares, de seis para quatro mandatos.
Por apurar estão os quatro lugares da emigração, que o PS ganhou em 2022, com três mandatos.
"O centro direita vence por margem mínima as eleições em Portugal e os ultras reclamam entrada no governo", escreve o jornal espanhol El País, destacando que o Chega ultrapassa o milhão de votos e propõe-se "libertar o país da extrema-esquerda".
Em Inglaterra, o The Guardian titula: "Eleições em Portugal: aliança de centro-direita reivindica vitória, e rejeita papel da extrema-direita".
O jornal destaca a subida do Chega que elegeu 48 deputados, quadruplicando o número conseguido em 2022, mas refere que, já depois de conhecidos os resultados, o líder da AD, Luís Montenegro, reiterou a promessa eleitoral de "não depender do Chega para governar, ou para fechar quaisquer acordos com os populistas".
O alemão Der Spiegel escolheu para título "Mudança à direita nas eleições legislativas antecipadas em Portugal", referindo que os "socialistas sofreram uma derrota amarga" e acrescentando: "Os conservadores estão à frente, mas o grande vencedor é o partido populista de direita Chega".
Na Bélgica, o Le Soir também destaca a vitória da direita, e a subida do Chega, "num dos poucos países da Europa que era governado pela esquerda", considerando que a mesma "confirma o crescimento da extrema-direita no velho continente".
No território nacional, a coligação AD, que junta PSD, CDS e PPM, obteve 79 mandatos, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 eleitos (18,06%).
A IL, o BE e o PAN mantiveram os mandatos, oito, cinco e um respetivamente. Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares, de seis para quatro mandatos.
Por apurar estão os quatro lugares da emigração, que o PS ganhou em 2022, com três mandatos.