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Guterres quer aumento das relações entre UE e Mercosul

O primeiro-ministro, António Guterres, disse hoje que o incremento das relações entre a Mercosul e a União Europeia (UE) é fundamental para ambos os blocos, tendo prometido que Portugal «tudo irá fazer» nesse sentido.

16 de Novembro de 2001 às 13:47
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O primeiro-ministro, António Guterres, disse hoje que o incremento das relações entre a Mercosul e a União Europeia (UE) é fundamental para ambos os blocos, tendo prometido que Portugal «tudo irá fazer» nesse sentido.

Guterres sublinhou, após um encontro oficial em Lisboa com o Presidente da Argentina, Fernando De La Rua, que «existe uma insatisfação mútua com os últimos desenvolvimentos» que existiram no âmbito das negociações entre os dois blocos económicos.

O líder do Executivo garantiu que «Portugal terá aqui uma posição muito firme no interior da UE, para que se possam ultrapassar os actuais bloqueios», garantindo desse modo uma aproximação política e económica entre os Quinze e a Mercosul.

A Mercosul é uma organização de comércio livre entre os países da América Latina, que para além da Argentina também conta com a participação de Brasil, Paraguai e Uruguai.

De La Rua referiu que «existe vontade por parte dos países da América Latina de avançar na integração da Mercosul e nos acordos com a União Europeia», acreditando que «a cooperação bilateral entre Portugal e a Argentina será fundamental» nesse sentido.

O primeiro-ministro português sublinhou que durante a presidência espanhola da UE, que terá início a partir de Janeiro, «queremos dar um grande impulso» nesta matéria, aproveitando o facto da Espanha ser um país com relações históricas e económicas fortes com a América Latina.

«A cooperação entre a União Europeia e a Mercosul é fundamental e irá marcar as relações internacionais no futuro», considerou ainda António Guterres.

No âmbito da actual situação internacional, o primeiro-ministro português disse acreditar que «todos os países irão manifestar» a sua solidariedade para com o movimento anti-terrorista na próxima cimeira da Mercosul.

«Não exprimir solidariedade a uma coligação anti-terrorista neste momento não tem qualquer sentido», afirmou o líder do Governo, sublinhando que essa medida deveria ser do interesse de todas as nações a nível mundial.

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