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Governo propõe aumento do salário mínimo de 3% para 385,9 euros

O Governo propôs um aumento do salário mínimo nacional (SMN) de 3% em 2006, para 385,9 euros, revelou José António Silva, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP).

14 de Novembro de 2005 às 12:16
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O Governo propôs um aumento do salário mínimo nacional (SMN) de 3% em 2006, para 385,9 euros, revelou José António Silva, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP).

«A proposta do Governo (aumento salário mínimo) é de 3% em 2006, para nossa surpresa», disse, aos jornalistas, José António Silva, à margem da reunião da concertação social, presidida pelo primeiro ministro José Sócrates, segundo uma noticia da Reuters.

De acordo com o relatório interministerial sobre a revisão do SMN, o aumento deveria situar-se entre 2,3 e 3% em 2006.

O secretário-geral da UGT, João Proença, tinha dito à agência Lusa que o documento apresentado pelo Governo aos parceiros sociais prevê quatro cenários de actualização: 2,3% (383,30 euros), 2,6% (384,30 euros), 2,8% (385,20 euros) e 3% (385,9 euros).

Estes cenários tiveram como base uma previsão de inflação de 2,3%, um crescimento de 1,1% para a economia e de 0,5% para a produtividade.

A UGT reivindicou um aumento de 20 euros (5,3%), fixando o ordenado mínimo em 394,70 euros, e desafiou o Governo a assumir um compromisso a médio prazo de fixar o SMN em 520 euros até final da legislatura.

Também a CGTP propôs que o SMN chegue aos 500 euros no prazo de cinco anos, o que significa uma actualização média anual de 5,9%, defendendo um aumento para os 400 euros já no próximo ano.

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