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Governo fez em dois meses quase 500 nomeações para os gabinetes

Dois meses depois de ter tomado posse, o Governo já nomeou quase 500 funcionários para o executivo, com o gabinete do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares a liderar a lista, com 65 elementos.

28 de Agosto de 2011 às 11:45
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De acordo com os dados disponíveis sexta-feira no portal do Governo, entre as 65 pessoas do ministério de Miguel Relvas, 15 foram nomeadas para o gabinete do ministro, e nove para o gabinete do secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Para a secretaria de Estados dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade foram nomeadas 10 pessoas, para o gabinete da secretária de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa foram nomeados 13 funcionários, enquanto na secretaria de Estado do Desporto e Juventude existiram 18 nomeações.

Contudo, tal como em outros ministérios, como o caso do ministério da Agricultura, o Governo não divulga os nomes e remunerações de todas as pessoas que foram nomeadas para o ministério de Miguel Relvas.

Por exemplo, no quadro disponível relativo ao gabinete do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares é indicado que foram feitas 15 nomeações, mas apenas se encontram “discriminados” os nomes e remunerações de 12 pessoas.

O segundo maior ministério em termos de pessoal nomeado é o da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, com 60 nomeações, incluindo 14 para o gabinete de Assunção Cristas, 10 para a secretaria de Estado da Agricultura, sete para a secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, 10 para a secretaria de estado do Mar e 19 para a secretaria de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território.

O terceiro ministério onde foram feitas mais nomeações foi o ministério da Economia, num total de 59, das quais 15 para o gabinete de Álvaro Santos Pereira. As restantes 44 nomeações estão distribuídas seis secretarias de Estado do ministério da Economia.

A estrutura mais pequena é o gabinete do secretário de Estado da Presidência do Conselho de ministros, para onde foram nomeados apenas 8 funcionários.

Abaixo das duas dezenas de nomeações estão ainda o gabinete do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, com 12, incluindo os sete funcionários da Estrutura de Acompanhamento dos Memorandos, o Ministério da Justiça, com 13 (sete para o gabinete de Paula Teixeira da Cruz e seis para a secretaria de Estado da Administração Patrimonial), e a secretaria de Estado da Cultura, com 19.

A meio da ‘tabela’ está os ministérios da Defesa Nacional, com 30 nomeações (24 para o gabinete de José Pedro Aguiar-Branco e seis para o gabinete do secretário de Estado Adjunto), e o Ministério da Educação e Ciência, para onde também foram nomeados 30 funcionários (12 para o gabinete de Nuno Crato e os restantes para as quatro secretarias de Estado do ministério).

No ministério da Administração Interna foram feitas 33 nomeações, 16 para o gabinete de Miguel Macedo, oito para o gabinete do secretário de Estado Adjunto e nove para a secretaria de Estado da Administração Interna.

Abaixo das 40 nomeações estão ainda o gabinete do primeiro-ministro, com 36 nomeações, e o ministério da Finanças, com 37 (12 para o gabinete de Vítor Gaspar e as restantes para as quatro secretarias de Estado do ministério).

No ministério dos Negócios Estrangeiros foram feitas 39 nomeações, 13 das quais para o gabinete de Paulo Portas, distribuindo-se as restantes pelas três secretarias de Estado do ministério.

Para o Ministério da Saúde foram nomeados 42 pessoas, 18 para o gabinete de Paulo Macedo, 13 para o gabinete do secretário de Estado Adjunto e 11 para o secretário de Estado da Saúde.

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