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Governo baixa previsão para crescimento da economia em 2008

O ministro das Finanças tem repetido que a crise financeira no mercado de crédito não terá grande impacto na economia portuguesa. Ainda assim, no Orçamento do Estado para 2008 o Governo corta as previsões de crescimento da economia de 2,4% para 2,2%.

12 de Outubro de 2007 às 16:51
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O ministro das Finanças tem repetido que a crise financeira no mercado de crédito não terá grande impacto na economia portuguesa. Ainda assim, no Orçamento do Estado para 2008 o Governo corta as previsões de crescimento da economia de 2,4% para 2,2%.

Nas projecções macro-económicas inscritas no OE 2008, o Executivo antevê um crescimento de 2,2% no PIB em 2008, o que representa uma aceleração face à estimativa de 1,8% prevista para este ano e 1,3% em 2006.

As estimativas do Governo estão acima das projecções dos organismos internacionais, que têm vindo a fazer revisões em baixa ao crescimento económico mundial devido aos efeitos da crise no mercado hipotecário de elevado risco. Estão ainda assim em linha com as do Banco de Portugal, que hoje admitiu rever em ligeira baixas esta estimativa.

Ainda ontem o Fundo Monetário Internacional (FMI) baixou as suas previsões de crescimento da economia portuguesa em 2008 de 2,1% para 1,8%, em linha com a previsão que tem para este ano.

A Comissão Europeia e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) antecipam um crescimento de 2%. O Banco de Portugal antecipa uma expansão de 2,2%.

Entre os analistas as previsões são também mais prudentes. O BPI antecipa um crescimento do PIB de 2% no próximo ano, enquanto o BES prevê, mesmo, a manutenção do ritmo de expansão em 1,8%, idêntico ao comportamento esperado para 2007.

O Santander de Negócios Portugal está a rever o seu cenário macro e ainda não dispõe de dados finais, mas o seu economista-chefe, Rui Constantino, disse à agência Lusa que a última previsão apontava para um crescimento económico de 2,4%, valor que "provavelmente será revisto em baixa ligeira".

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