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Governo assegura que Portugal está preparado para época incêndios

A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, assegurou este domingo, no Algarve, que Portugal está "preparado" para a época de incêndios florestais, mas advertiu que há um "factor que não se pode dominar, que é a meteorologia".

Constança Urbano de Sousa - Administração Interna: Trabalhou com António Costa como assessora jurídica, entre 2005 e 2007, quando o líder socialista era então ministro da Administração Interna, é professora universitária na Autónoma e investigadora e perita em áreas jurídicas e também uma das “desconhecidas” deste Governo, segundo a sondagem da Aximage. Ainda assim, a ministra que em Dezembro admitiu “adaptações legislativas” para combater o terrorismo e em Janeiro nomeou a primeira mulher para dirigir o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (Luísa Maria Gonçalves) tem mais notas no vermelho (0,9) do que no verde (0,5).
29 de Maio de 2016 às 20:04
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"O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios (DECIF) está montado, está robusto, já está operacional, e posso dizer que estamos naturalmente preparados. Acontece que existe aqui um factor aleatório, que é a meteorologia e que não podemos nuca dominar", afirmou a ministra  da Administração Interna aos jornalistas, este domingo, após participar nas cerimónias do Dia do Bombeiro, em Portimão.

 

Constança Urbano de Sousa (na foto) alertou para a possibilidade de as elevadas temperaturas poderem causar circunstâncias favoráveis às ignições de incêndios, sobretudo em zonas florestais, mas apontou também o comportamento dos portugueses como um factor a ter em conta.

 

"Também há outro factor, de extrema relevância, que é o comportamento dos cidadãos, de forma a evitar comportamentos de risco. O combate aos incêndios florestais depende também de cada um de nós", acrescentou.

 

A ministra aproveitou o discurso proferido na cerimónia que antecedeu o desfile de bombeiros, realizado na zona ribeirinha de Portimão, para anunciar a possibilidade de as associações humanitárias de bombeiros poderem candidatar-se a fundos comunitários no valor de 12 milhões de euros para investir em quartéis e aquisição de viaturas operacionais.

 

"Neste momento estamos a falar de uma série de avisos para fundos comunitários que podem pagar dois tipos de projectos, quartéis de bombeiros, mas também equipamentos, e que estão acessíveis às associações humanitárias de bombeiros. O aviso está a decorrer este mês e poderão fazer as suas candidaturas a financiamento comunitário", precisou.

 

A governante disse, ainda, que esta é "uma possibilidade que foi agora aberta" e é "um incentivo" que pode, consoante as candidaturas e os montantes aprovados, "vir a ser reforçado", caso o valor de 12 milhões de euros se esgote.

 

A ministra da Administração Interna frisou que "o montante de investimento previsto neste aviso é superior à totalidade das verbas que estava anteriormente previsto para no período até 2020".

 

Constança Urbano de Sousa disse, ainda, que antes os critérios de "elegibilidade excluíam as associações" e essa questão está agora ultrapassada, podendo estas entidades apresentar candidaturas.

 

A governante lembrou, também, que o Governo já "isentou do pagamento de taxas moderadoras" os bombeiros, respondendo assim a uma das reivindicações deste colectivo.

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