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Governo aprova esta semana medidas para responder à escalada do petróleo

O Governo deverá aprovar esta semana, em Conselho de Ministros, um pacote vasto de medidas que visam responder à escalada do preço do petróleo, disse hoje o ministro das Actividades Económicas e do Trabalho.

18 de Outubro de 2004 às 20:19
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O Governo deverá aprovar esta semana, em Conselho de Ministros, um pacote vasto de medidas que visam responder à escalada do preço do petróleo, disse hoje o ministro das Actividades Económicas e do Trabalho.

Questionado pelos jornalistas, Álvaro Barreto explicou que se trata de um pacote grande de várias medidas, que vão desde o incentivo aos consumidores até aos apoios às energias alternativas.

No entanto, o ministro, que se escusou a revelar pormenores das conclusões do estudo, sublinhou que as medidas que agora vierem a ser tomadas só terão efeito a médio prazo.

«Mesmo que se tomem essas medidas agora, e vamos tomá-las, só podem ter efeito em três, quatro ou cinco anos de existência». Até lá, acrescentou, «temos de conviver com estes preços de petróleo».

Álvaro Barreto, que falava à margem da inauguração do novo terminal de multipurpose de Lisboa, lembrou ainda há muito desperdício energético que tem de ser combatido. O pacote, esclareceu ainda, não terá impacto financeiro para o Estado.

Em Agosto, ministro das Actividades Económicas foi mandato pelo Conselho de Ministros para coordenar os trabalhos que conduzissem à apresentação, no prazo de 60 dias, de um relatório sobre o impacto do preço dos combustíveis na economia nacional e, em particular nos transportes.

O relatório deverá também conter o levantamento completo e rigoroso da situação e apresentar soluções, designadamente nos domínios das energias alternativas e do uso racional de energias. Desde então, o petróleo já progrediu quatro a cinco dólares por barril, quer em Nova Iorque, quer em Londres, para a casa dos 50 dólares.

Questionado sobre o efeito desta escalada no crescimento económico 2005 – as previsões do Orçamento de Estado têm por base o crude a 38 dólares por barril, o ministro diz que foram seguidos as entidades internacionais que aconselham nestas matérias.

Aliás, não foi só Portugal. Espanha e França, sublinha, tiveram por base valores ainda mais baixos. «Não há ninguém no mundo que possa dizer qual vai ser cotação».

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