Notícia
Governo espera "alguma retoma" da economia a partir de maio
Só no mês de março, segundo as estimativas do Governo, a atividade económica terá caído 10%. Abril será pior, mas, em maio, já são esperados sinais de retoma.
A economia portuguesa deverá regressar aos níveis de 2015 no final deste ano, no que diz respeito ao produto interno bruto (PIB), à dívida pública e à taxa de desemprego. Este trimestre, admite o Governo, vai ser "o mais duro da nossa histórica económica". E abril será "o pior mês" desta crise. Contudo, a partir de maio, o ministro da Economia já espera ver "alguma retoma" económica.
"Vamos chegar ao fim de 2020 com o PIB ao nível de 2015. A dívida pública, em percentagem do PIB, também deverá atingir os níveis registados em 2015, em torno dos 130%. O mesmo deverá acontecer com a taxa de desemprego", afirmou Pedro Siza Vieira, que falava, esta quarta-feira, 15 de abril, na webconference "Liderança à Prova", organizada pelo Negócios.
O ministro da Economia sublinhou que "este trimestre vai ser o trimestre mais duro da nossa história económica" e apontou para abril como "o pior mês de todos os que vamos passar". Isto depois de, só no mês de março, a atividade económica já ter registado uma contração de 10%, segundo as estimativas do Governo.
Mas a recuperação poderá iniciar-se logo de seguida: "Em maio, provavelmente, já vamos ter alguma retoma", antecipou, ressalvando que a evolução da economia depende, para além das medidas que sejam implementadas pelo Governo, "da confiança dos consumidores, da confiança dos investidores e do que os líderes internacionais vierem a decidir".
Portugal está, agora, na "fase de transição" das medidas de contenção para o retorno à normalidade. E será essa, diz Pedro Siza Vieira, a fase crucial. "O mais importante é construir condições de confiança para a população e as empresas, para que todos possamos voltar a trabalhar e a consumir. Tal como o Governo não mandou as pessoas para casa, foram as pessoas que o fizeram por iniciativa própria, o Governo também não pode, simplesmente, dizer às pessoas para saírem de casa".
E reforçou: "Aquilo que precisamos de assegurar é que as pessoas têm a confiança de que estão protegidas na sua saúde e que retorno à economia não vai causar um aumento incontrolável dos níveis da pandemia". Esse esforço, detalha, está a ser feito através da "capacitação dos serviços de saúde" para dar resposta às necessidades, bem como através da adaptação dos locais de consumo e de trabalho à proteção das pessoas, "possibilitando o distanciamento social e as condições de higienização".
Seja como for, reconhece o ministro, "não se desliga a economia de um momento para o outro, esperando, depois, ligar o interruptor e tudo voltar ao normal". "Sabemos que há empresas que vão ficar pelo caminho e que há empregos que vão perder-se irremediavelmente", afirmou.
"Vamos chegar ao fim de 2020 com o PIB ao nível de 2015. A dívida pública, em percentagem do PIB, também deverá atingir os níveis registados em 2015, em torno dos 130%. O mesmo deverá acontecer com a taxa de desemprego", afirmou Pedro Siza Vieira, que falava, esta quarta-feira, 15 de abril, na webconference "Liderança à Prova", organizada pelo Negócios.
Mas a recuperação poderá iniciar-se logo de seguida: "Em maio, provavelmente, já vamos ter alguma retoma", antecipou, ressalvando que a evolução da economia depende, para além das medidas que sejam implementadas pelo Governo, "da confiança dos consumidores, da confiança dos investidores e do que os líderes internacionais vierem a decidir".
Portugal está, agora, na "fase de transição" das medidas de contenção para o retorno à normalidade. E será essa, diz Pedro Siza Vieira, a fase crucial. "O mais importante é construir condições de confiança para a população e as empresas, para que todos possamos voltar a trabalhar e a consumir. Tal como o Governo não mandou as pessoas para casa, foram as pessoas que o fizeram por iniciativa própria, o Governo também não pode, simplesmente, dizer às pessoas para saírem de casa".
E reforçou: "Aquilo que precisamos de assegurar é que as pessoas têm a confiança de que estão protegidas na sua saúde e que retorno à economia não vai causar um aumento incontrolável dos níveis da pandemia". Esse esforço, detalha, está a ser feito através da "capacitação dos serviços de saúde" para dar resposta às necessidades, bem como através da adaptação dos locais de consumo e de trabalho à proteção das pessoas, "possibilitando o distanciamento social e as condições de higienização".
Seja como for, reconhece o ministro, "não se desliga a economia de um momento para o outro, esperando, depois, ligar o interruptor e tudo voltar ao normal". "Sabemos que há empresas que vão ficar pelo caminho e que há empregos que vão perder-se irremediavelmente", afirmou.