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Geithner recusa impor limites às remunerações dos gestores

O secretário de Estado do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, garantiu ontem que a Administração Obama não pretende impor quaisquer limites específicos às remunerações e prémios dos gestores.

19 de Maio de 2009 às 09:33
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O secretário de Estado do Tesouro norte-americano, Timothy , garantiu ontem que a Administração Obama não pretende impor quaisquer limites específicos às remunerações e prémios dos gestores.

Em alternativa, Geithner defendeu um esquema alternativo que permita ligar os prémios dos gestores aos resultados de longo prazo das empresas.

“Não penso que o governo deva colocar limites às compensações”, garantiu durante um debate no Clube Nacional de Imprensa em Washington. “Penso que precisamos de impor algumas restrições à forma como funciona o sistema de incentivos”, precisou ainda, citado pela Bloomberg.

As declarações do secretário de Estado do Tesouro indicam que a Administração norte-americana deverá rever a sua proposta para limitar os salários e prémios dos executivos.

A legislação em cima da mesa deverá apostar mais no campo dos princípios do que na imposição de limites quantitativos em relação à forma como o sector financeiro compensa os seis executivos.

Em Portugal, o parlamento começa amanhã a discutir uma proposta onde se estabelecem tectos salariais máximos aos administradores das empresas públicas e de todas as privadas que estejam a beneficiar de auxílios públicos ao abrigo dos recentes programas de combate à crise.

A proposta, avançada pelo Bloco de Esquerda e apoiada pela bancada do PS, prevê ainda a tributação agravada dos prémios pagos a gestores e administradores de empresas, bem como a penalização fiscal das indemnizações por rescisão do contrato de trabalho que excedam 1,5 vezes o patamar definido na lei.

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