Notícia
G7 pronto para apoiar limitação do preço ao petróleo russo
02 de Setembro de 2022 às 13:02
Os ministros das Finanças do G7 deverão anunciar o apoio à proposta que impõe um limite máximo ao preço do petróleo russo, confirmaram duas fontes próximas do grupo à Bloomberg. A medida é vista pelos Estados Unidos como uma forma de combater as pressões no setor energético e uma forma de cortar as receitas de Moscovo.
O plano das sete economias mais avançadas, esta sexta-feira reunidas, continuar a prever a compra de petróleo russo, mas a um preço limitado.
Segundo revelou uma das fontes ao meio de comunicação, as conversações estavam a progredir bem, devendo o grupo, que inclui Alemanha, França, Canadá, EUA, Itália, Japão e Reino Unido, divulgar um comunicado conjunto com todos os detalhes, entre os quais a data a partir da qual a medida deveria entrar em vigor.
Mas o apoio do G7 à medida não a torna como certa. Uma vez oficializado o apoio do grupo, os diplomatas terão de convencer os Estados-Membros da União Europeia a aplicar aquela que seria a sexta ronda de sanções à Rússia desde a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
O governo russo ameaçou na quinta-feira cortar o fornecimento de petróleo aos países que decidirem limitar o preço do combustível. "Se estabelecerem restrições aos preços, simplesmente não forneceremos petróleo e derivados a empresas ou países que impõem restrições", disse o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novaka.
O plano das sete economias mais avançadas, esta sexta-feira reunidas, continuar a prever a compra de petróleo russo, mas a um preço limitado.
Mas o apoio do G7 à medida não a torna como certa. Uma vez oficializado o apoio do grupo, os diplomatas terão de convencer os Estados-Membros da União Europeia a aplicar aquela que seria a sexta ronda de sanções à Rússia desde a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
O governo russo ameaçou na quinta-feira cortar o fornecimento de petróleo aos países que decidirem limitar o preço do combustível. "Se estabelecerem restrições aos preços, simplesmente não forneceremos petróleo e derivados a empresas ou países que impõem restrições", disse o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novaka.