Notícia
G7 pede menos proteccionismo mas divide-se no clima
Apesar das promessas de Washington de proximidade a Moscovo e de políticas proteccionistas, as referências ao comércio livre e à manutenção de sanções à Rússia passaram ao comunicado final do G7. O compromisso com o Acordo de Paris é que não.
Os líderes das sete economias mais desenvolvidas do mundo concordaram este sábado na manutenção de sanções à Rússia devido à questão da anexação da Crimeia e concordaram em combater o proteccionismo e em manter a Organização Mundial do Comércio como "polícia" das trocas comerciais mundiais.
Estas são duas das conclusões a que a reunião dos líderes do G7 chegaram no encontro que este sábado, 27 de Maio, termina em Taormina, na Sicília, Itália.
Assim, até que estejam implementadas as condições sobre a relação entre a Rússia e a Ucrânica acordadas no processo de paz de Minsk, as sanções económicas vão manter-se, tal como se mantém a disponibilidade para aprofundar essas sanções caso o comportamento de Moscovo o justifique. A Rússia foi afastada deste grupo em 2014 exactamente por causa da anexação.
"Comprometemo-nos a trabalhar juntos para melhorar o funcionamento da OMT, para garantir a implementação total e transparente e o cumprimento efectivo e atempado de todas as regras da organização pelos seus membros," lê-se na declaração assinada pelos chefes de Estado.
Além destes dois pontos colidirem com promessas do presidente norte-americano de incrementar a relação com o Kremlin e apostar em políticas proteccionistas, a dividir seis das economias mais ricas do mundo e os Estados Unidos ficou sobretudo a questão das alterações climáticas, com Washington a pedir mais tempo para clarificar a sua posição.
Os EUA recusaram assim subscrever a defesa do Acordo de Paris de 2015 - assinado por Barack Obama mas de que o actual presidente Donald Trump já sugeriu desvincular o país, -, tendo a chanceler alemã considerado que "toda a discussão sobre o clima foi muito difícil, para não dizer insatisfatória".
Angela Merkel lamentou não haver "indicações sobre se os EUA vão ficar ou não dentro do Acordo de Paris. No Twitter, o presidente Donald Trump prometeu dar a conhecer a sua posição sobre o acordo para a redução das emissões de dióxido de carbono na semana que vem.
Os países pediram ainda a atenção para a defesa dos direitos humanos de imigrantes e refugiados numa altura em que às portas da Europa persiste a maior crise humanitária das últimas décadas. Mas deixaram a mensagem de que os Estados têm o direito de controlarem as suas fronteiras.
À Coreia do Norte o grupo deixou um apelo ao abandono de todos os programas de mísseis balísticos e armamento nuclear.
O G7 é composto pelos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá, Itália e Japão.
Estas são duas das conclusões a que a reunião dos líderes do G7 chegaram no encontro que este sábado, 27 de Maio, termina em Taormina, na Sicília, Itália.
"Comprometemo-nos a trabalhar juntos para melhorar o funcionamento da OMT, para garantir a implementação total e transparente e o cumprimento efectivo e atempado de todas as regras da organização pelos seus membros," lê-se na declaração assinada pelos chefes de Estado.
Além destes dois pontos colidirem com promessas do presidente norte-americano de incrementar a relação com o Kremlin e apostar em políticas proteccionistas, a dividir seis das economias mais ricas do mundo e os Estados Unidos ficou sobretudo a questão das alterações climáticas, com Washington a pedir mais tempo para clarificar a sua posição.
Os EUA recusaram assim subscrever a defesa do Acordo de Paris de 2015 - assinado por Barack Obama mas de que o actual presidente Donald Trump já sugeriu desvincular o país, -, tendo a chanceler alemã considerado que "toda a discussão sobre o clima foi muito difícil, para não dizer insatisfatória".
Angela Merkel lamentou não haver "indicações sobre se os EUA vão ficar ou não dentro do Acordo de Paris. No Twitter, o presidente Donald Trump prometeu dar a conhecer a sua posição sobre o acordo para a redução das emissões de dióxido de carbono na semana que vem.
Os países pediram ainda a atenção para a defesa dos direitos humanos de imigrantes e refugiados numa altura em que às portas da Europa persiste a maior crise humanitária das últimas décadas. Mas deixaram a mensagem de que os Estados têm o direito de controlarem as suas fronteiras.
À Coreia do Norte o grupo deixou um apelo ao abandono de todos os programas de mísseis balísticos e armamento nuclear.
O G7 é composto pelos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá, Itália e Japão.