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Fundação Champalimaud não vai ter participações empresas

A Fundação Champalimaud, cujo processo de constituição foi hoje finalizado, irá atribuir, de dois em dois anos, um prémio António Champalimaud de Ciência, anunciou hoje Leonor Beleza, presidente do Conselho de Administração da instituição.

14 de Junho de 2005 às 12:40
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A Fundação Champalimaud, cujo processo de constituição foi hoje finalizado, irá atribuir, de dois em dois anos, um prémio António Champalimaud de Ciência, anunciou hoje Leonor Beleza, presidente do Conselho de Administração da instituição.

A ex-ministra social-democrata explicou, na cerimónia de apresentação da fundação, presidida por Jorge Sampaio, que este prémio pretende distinguir avanços científicos significativos no âmbito da visão. O empresário António Champalimaud, falecido à pouco mais de um ano, registou precisamente, na fase final da sua vida, problemas de visão.

A presidente do Conselho de Administração da Fundação, alertou ainda durante a cerimónia, à qual assistiram membros da família do milionário português, banqueiros, políticos e empresários, que o rigor, na gestão dos recursos atribuídos por herança (cerca de 500 milhões de euros) será uma das notas dominantes da gestão da instituição.

Por isso, Leonor Beleza precisou que a Fundação não irá desenvolver actividade financeira e também não irá adquirir participações relevantes em qualquer grupo empresarial.

«Deveremos maximizar os recursos, mas acima de tudo, fazer com que a fundação continue a existir», acrescentou Leonor Beleza.

Durante a manhã, decorreu a primeira reunião do conselho de curadores da Fundação, tendo para presidente sido eleito Daniel Proença de carvalho, o testamenteiro e advogado de António Champalimaud.

Deste órgão, fazem ainda parte Cavaco Silva e Simone Veil, ex-presidente do Parlamento Europeu, que estiveram ausentes, bem como, Almeida Santos, António Coutinho, director do Instituto Gulbenkian de Ciência, o neurologista António Damásio, António Travassos e Pedro d’Abreu Loureiro.

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