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Francisco Louçã elogia o pluralismo do PS

Vítor Baptista, deputado do Partido Socialista, classificou hoje de totalmente irresponsável a proposta do Bloco de Esquerda (BE) para levantamento do sigilo bancário, um diploma que mereceu, precisamente, a concordância do PS durante a votação na generalidade.

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Vítor Baptista, deputado do Partido Socialista, classificou hoje de totalmente irresponsável a proposta do Bloco de Esquerda (BE) para levantamento do sigilo bancário, um diploma que mereceu, precisamente, a concordância do PS durante a votação na generalidade.

Em resposta, Francisco Louçã elogiou o sinal de “democracia política” dada hoje pelo PS, que no seu seio admite que um deputado faça classificações depreciativas da posição do restante grupo parlamentar. Não creio que o dr. Vera Jardim tenha sido irresponsável ao fazer a defesa da proposta, mas “registo a democracia política e o pluralismo que existe no seio do PS”, ironizou o deputado bloquista, durante a reunião que está a decorrer na Comissão de Orçamento e Finanças.

Recorde-se que há cerca de duas semanas, com poucas horas de diferença, Partido Socialista e Governo apresentaram duas propostas em matéria de sigilo bancário que se contradizem uma com a outra. O Governo quer permitir que o Fisco também possa espreitar os dados bancários dos contribuintes sempre que suspeite que há enriquecimento injustificado.

Já o PS aprovou – com o voto contra do deputado Vítor Baptista - uma proposta do BE que permite um acesso incondicional à informação bancária dos cidadãos sempre que o Fisco o queira. A forma como as duas propostas serão conciliadas agora durante a discussão na especialidade, no seio da Comissão de Orçamento e Finanças, é a questão-chave.

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