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Francisco Assis: Caso Bernardo Bairrão deve ser "cabalmente esclarecido"

"A ser verdade estamos perante uma situação de uma gravidade tal que quase me recuso a admitir que isso pudesse ter acontecido", disse o candidato à liderança do PS.

18 de Julho de 2011 às 00:20
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O candidato à liderança do PS Francisco Assis diz que a alegada recolha de informação pelos serviços secretos sobre Bernardo Bairrão, já desmentida pelo Governo, seria uma “intromissão abusiva na vida privada de um cidadão" e defendeu que o "assunto deve ser cabalmente esclarecido".

“A ser verdade estamos perante uma situação de uma gravidade tal que quase me recuso a admitir que isso pudesse ter acontecido. Isso configuraria uma intromissão abusiva na vida privada de um cidadão português”, afirmou aos jornalistas Francisco Assis, em Torres Vedras, entrada para uma sessão com militantes da Federação Regional do Oeste do Partido Socialista.Para o socialista, “esse assunto deve ser cabalmente esclarecido”.

O ex-administrador da TVI Bernardo Bairrão foi convidado para secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, mas acabou por não integrar o Governo, invocando razões pessoais e profissionais.

O semanário Expresso noticiou no sábado que o Governo pediu aos Serviços de Informação uma investigação a alegados negócios de Bairrão em Angola e no Brasil, o que o Governo desmentiu.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que é “falso” que o Governo tenha pedido informações aos serviços secretos sobre o ex-administrador da TVI Bernardo Bairrão e exortou os jornalistas a apresentarem “provas” do contrário.

Pedro Passos Coelho salientou ser “falso” que o Governo “tenha pedido informações sobre a pessoa em causa ou qualquer outra pessoa”, reforçando o desmentido feito no sábado pelo ministro Miguel Relvas.

No sábado, numa nota enviada à Agência Lusa assinada pelo ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, o Governo já desmentia "categoricamente" que tenha "recolhido - ou promovido que se recolhesse - informações junto dos Serviços de Informação da República" sobre Bernardo Bairrão.

O director do Expresso, Ricardo Costa, que também assina o texto publicado pelo semanário, afirmou à Lusa que o jornal "mantém tudo o que está na notícia", escrita com base numa investigação desenvolvida pelo jornal "ao longo de 15 dias".
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