Notícia
Football Leaks: Marcelo respeita decisão da Justiça ao libertar Rui Pinto
Rui Pinto foi hoje posto em liberdade, com a obrigação de apresentações semanais à Polícia Judiciária (PJ).
07 de Agosto de 2020 às 22:43
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje respeitar a decisão da Justiça no caso Rui Pinto, o criador do 'site' Football Leaks, que estava em prisão domiciliária e foi posto em liberdade esta sexta-feira.
"Respeito a decisão da Justiça e não tenho nada a comentar", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no Porto Santo, arquipélago da Madeira, onde se encontra de férias até sábado.
O chefe de Estado vincou que nunca comenta decisões de juízes relacionadas com investigações em curso, reforçando: "Neste caso, têm-me perguntado ao longo do tempo o que é que eu tenho a dizer. Eu não digo nada, porque é uma matéria do foro da Justiça".
Rui Pinto foi hoje posto em liberdade, com a obrigação de apresentações semanais à Polícia Judiciária (PJ), segundo disse à agência Lusa fonte judicial.
A mesma fonte indicou que o arguido, que desde 8 de abril deste ano estava em prisão domiciliária e proibido de aceder à internet, fica agora "com a obrigatoriedade de se apresentar semanalmente à PJ".
Rui Pinto começa a ser julgado em 4 de setembro no Tribunal Central Criminal de Lisboa por 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por tentativa de extorsão ao fundo de investimento Doyen.
A alteração da medida de coação foi decidida pela juíza titular do processo, Margarida Alves, presidente do coletivo de juízes que vai julgar Rui Pinto, na sequência de um requerimento apresentado pela defesa do arguido a pedir a sua libertação.
"Respeito a decisão da Justiça e não tenho nada a comentar", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no Porto Santo, arquipélago da Madeira, onde se encontra de férias até sábado.
Rui Pinto foi hoje posto em liberdade, com a obrigação de apresentações semanais à Polícia Judiciária (PJ), segundo disse à agência Lusa fonte judicial.
A mesma fonte indicou que o arguido, que desde 8 de abril deste ano estava em prisão domiciliária e proibido de aceder à internet, fica agora "com a obrigatoriedade de se apresentar semanalmente à PJ".
Rui Pinto começa a ser julgado em 4 de setembro no Tribunal Central Criminal de Lisboa por 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por tentativa de extorsão ao fundo de investimento Doyen.
A alteração da medida de coação foi decidida pela juíza titular do processo, Margarida Alves, presidente do coletivo de juízes que vai julgar Rui Pinto, na sequência de um requerimento apresentado pela defesa do arguido a pedir a sua libertação.