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FMI prepara aumento da ajuda financeira à Grécia

O Fundo Monetário Internacional está a estudar a possibilidade de aumentar a sua quota de participação no pacote de ajuda financeira à Grécia em 10 mil milhões de dólares, devido às reticências da Alemanha em dar luz verde à ajuda e aos receios de que a crise de dívida do país crie uma espiral contagiando outros países, revela o Financial Times.

28 de Abril de 2010 às 07:37
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O Fundo Monetário Internacional está a estudar a possibilidade de aumentar a sua quota de participação no pacote de ajuda financeira à Grécia em 10 mil milhões de dólares, devido às reticências da Alemanha em dar luz verde à ajuda e aos receios de que a crise de dívida do país crie uma espiral contagiando outros países, revela o Financial Times.

Banqueiros e outros responsáveis em Washington e Atenas afirmaram ao jornal britânico que o FMI está em conversações para aumentar a sua ajuda à Grécia em 10 mil milhões de dólares (cerca de 7,58 mil milhões de euros, ao câmbio actual de 1,32 dólares). No plano inicial aprovado pelos líderes europeus a 11 de Abril, Bruxelas comprometeu-se com um plano de financiamento a três anos, cabendo aos países da Zona Euro uma contributo que iria até aos 30 mil milhões no primeiro ano, enquantoo do FMI contribuiria com cerca de 15 mil milhões de euros.

O montante que está agora a ser estudado faz parte do pacote de ajudas a três anos. De acordo com as fontes do mercado contactadas pelo Financial Times, o actual tecto do FMI para ajudas à Grécia é de 25 mil milhões de euros, pelo que os valores que estão agora a ser estudados, exigem discussão. O FMI não prestou qualquer comentário sobre o assunto.

Os esforços do FMI surgem depois de ontem a agência de “rating” Standard&Poor’s ter cortado a notação da dívida da Grécia e de Portugal, tornando, aos olhos dos investidores internacionais como certo que Portugal é o próximo alvo, caso a ajuda à Grécia não se concretize.

É essa também a percepção dos mercados. O índice que mede a volatilidade dos mercados disparou ontem 30%, o maior aumento diário desde Outubro de 2008, após a queda do Lehman Brothers.

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