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FMI pede a BCE que não feche portas a mais estímulos

O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que o Banco Central Europeu volte a levar a cabo medidas não convencionais, caso a retoma europeia comece a perder gás.

20 de Outubro de 2010 às 12:12
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"O BCE deve manter-se pronto a ajustar o horizonte temporal de manutenção das taxas de juro baixas e a voltar a introduzir as medidas monetárias extraordinárias se a retoma for travada de forma inesperada", revela o FMI no Regional Economic Outlook, publicado hoje.
Entre as medidas extraordinárias contam-se, por exemplo, o alargamento dos prazos de cedência de liquidez - o prazo máximo de um ano já foi terminado -, a compra de obrigações de dívida soberana e de papel comercial de empresas privadas. Tudo medidas que começaram a ser retiradas há algum tempo, de acordo com o calendário estabelecido pelo BCE para a renormalização da condução da política.

Esta semana, aliás, o presidente do Banco Central Alemão, Axel Weber, defendeu que o BCE devia ser mais rápido a acabar com as medidas extraordinárias, dizendo que os riscos que estas comportam são, neste momento, superiores aos benefícios.

Mas não é só ao BCE que o FMI está a recomendar atenção. A autoridade sedeada em Washington também defende que o Banco de Inglaterra e Reserva Federal mantenham uma política monetária acomodatícia, de forma a estimular as economias inglesa e americana enquanto for possível.

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