Notícia
FMI coloca dois representantes permanentes em Portugal
A criação de uma equipa permanente não sinaliza preocupação acrescida com o país, ou com a implementação do programa, garante o FMI que explica que este é um procedimento habitual.
O FMI terá dois representantes permanentes em Portugal com o objectivo de servirem de pontes de ligação entre Lisboa e Washington.
Este é um procedimento que a instituição sublinha ser normal em países onde oferece assistência financeira, recusando qualquer sinal de preocupação com o país ou com o programa de ajustamento.
A Marcos Souto, nome que o jornal Público avançou ontem, junta-se Albert Jaeger, um austríaco que trabalha no FMI desde o início dos anos 90. Em conjunto, comporão a representação permanente do FMI no país, devendo permanecer em Lisboa até ao final do programa. A criação de uma equipa permanente não sinaliza preocupação acrescida com o país, ou com a implementação do programa, garante o FMI que explica que este é um procedimento habitual. “O FMI tem representantes residentes em quase todos os países a que oferece apoio financeiro. Actualmente, tem mais de 80 gabinetes no mundo, incluindo cerca de doze na Europa”, lê-se numa nota oficial do FMI.
Ontem, em conferência de imprensa, António Borges, o director do Departamento Europeu do FMI, afirmou ser demasiado cedo para fazer uma avaliação do programa nacional, mas sublinhou o empenhamento do Governo. Carlos Costa, governador do Banco de Portugal e Vítor Gaspar, ministro das Finanças, estão em Washington para a reunião anual do Fundo, mas à margem têm desenvolvido vários contactos de explicação da situação nacional.
Austríaco e brasileiro fazem ligação entre Lisboa, Washington, Bruxelas e Frankfurt
“Os representantes permanentes funcionam como ligação entre o FMI em Washington e as autoridades do país, criando relações com outras pessoas que não funcionários do Estado, e ajudam o Fundo a aprofundar o conhecimento das condições no terreno”, continua a mesma nota, que acrescenta ainda que estes representantes “apoiam as autoridades, explicando as posições do Fundo e mantendo o FMI informado sobre os desenvolvimentos económicos e sociais do país”. O FMI também contará com eles para os contactos com as equipas da Comissão Europeia e do BCE.
Albert Jaeger, que será o residente permanente sénior, ocupará a sua posição a meio de Outubro, enquanto Marcos Souto, um brasileiro, já iniciou funções. Ambos trabalharão em gabinetes oferecidos pelo Banco de Portugal.
Jaegar entrou no fundo em 1992 e trabalha no Departamento de Assuntos Financeiros e analisa “um conjunto variados de países” no Departamento Europeu. O austríaco tem um doutoramento em economia da Universidade de Innsbruck, e foi professor assistente no “Institute for Advanced Studies”, em Viena.
Marcos Souto, que se juntou ao Fundo apenas em 2005, está actualmente a trabalhar no Departamento de Mercados de Capitais e Monetários, e é doutorado em Finanças pela George Washington University School of Business.
Este é um procedimento que a instituição sublinha ser normal em países onde oferece assistência financeira, recusando qualquer sinal de preocupação com o país ou com o programa de ajustamento.
Ontem, em conferência de imprensa, António Borges, o director do Departamento Europeu do FMI, afirmou ser demasiado cedo para fazer uma avaliação do programa nacional, mas sublinhou o empenhamento do Governo. Carlos Costa, governador do Banco de Portugal e Vítor Gaspar, ministro das Finanças, estão em Washington para a reunião anual do Fundo, mas à margem têm desenvolvido vários contactos de explicação da situação nacional.
Austríaco e brasileiro fazem ligação entre Lisboa, Washington, Bruxelas e Frankfurt
“Os representantes permanentes funcionam como ligação entre o FMI em Washington e as autoridades do país, criando relações com outras pessoas que não funcionários do Estado, e ajudam o Fundo a aprofundar o conhecimento das condições no terreno”, continua a mesma nota, que acrescenta ainda que estes representantes “apoiam as autoridades, explicando as posições do Fundo e mantendo o FMI informado sobre os desenvolvimentos económicos e sociais do país”. O FMI também contará com eles para os contactos com as equipas da Comissão Europeia e do BCE.
Albert Jaeger, que será o residente permanente sénior, ocupará a sua posição a meio de Outubro, enquanto Marcos Souto, um brasileiro, já iniciou funções. Ambos trabalharão em gabinetes oferecidos pelo Banco de Portugal.
Jaegar entrou no fundo em 1992 e trabalha no Departamento de Assuntos Financeiros e analisa “um conjunto variados de países” no Departamento Europeu. O austríaco tem um doutoramento em economia da Universidade de Innsbruck, e foi professor assistente no “Institute for Advanced Studies”, em Viena.
Marcos Souto, que se juntou ao Fundo apenas em 2005, está actualmente a trabalhar no Departamento de Mercados de Capitais e Monetários, e é doutorado em Finanças pela George Washington University School of Business.