Notícia
Finanças escondem dados sobre contas ilegais
O Ministério das Finanças já reconheceu que há portugueses apanhados no mega-esquema de fraude fiscal do banco LGT do Liechtenstein, a mesma fraude que vitimou os cofres públicos da Alemanha, Reino Unido e Espanha. E já disse que os evasores ao Fisco estão a ter um comportamento modelo, porque estão a regularizar a situação.
O Ministério das Finanças já reconheceu que há portugueses apanhados no mega-esquema de fraude fiscal do banco LGT do Liechtenstein, a mesma fraude que vitimou os cofres públicos da Alemanha, Reino Unido e Espanha. E já disse que os evasores ao Fisco estão a ter um comportamento modelo, porque estão a regularizar a situação.
Contudo, não fornece dados - agregados - sobre o número de portugueses que foram apanhados, quantos já regularizaram a situação, e sobre os processos criminais que eventualmente tenham sido instaurados.
Há pouco mais de um mês, Teixeira dos Santos foi ao Parlamento confirmar que havia portugueses envolvidos nas fraudes fiscais que tinham sido descobertas há mais de um ano pelas autoridades alemãs. A semana passada, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, acrescentou novos dados, tendo confessado ao jornal "Público" "que tomara que todos os contribuintes fossem tão solícitos a regularizar a situação" como os portugueses que tinham as ditas contas ilegais no principado, relatou o jornal.
Mas, quando questionado pelo Negócios sobre quantos são os evasores, quanto pagaram, e se, à semelhança do que está a acontecer noutros países, terão ou não uma amnistia fiscal, o gabinete de imprensa do ministro Teixeira dos Santos diz apenas que "não há nada a acrescentar sobre o assunto".
O tabu do Governo português sobre este tema contrasta com a forma com que o assunto vem sendo resolvido noutros países, onde os desfalques fiscais foram mais significativos.
Há pouco mais de um mês, Teixeira dos Santos foi ao Parlamento confirmar que havia portugueses envolvidos nas fraudes fiscais que tinham sido descobertas há mais de um ano pelas autoridades alemãs. A semana passada, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, acrescentou novos dados, tendo confessado ao jornal "Público" "que tomara que todos os contribuintes fossem tão solícitos a regularizar a situação" como os portugueses que tinham as ditas contas ilegais no principado, relatou o jornal.
Mas, quando questionado pelo Negócios sobre quantos são os evasores, quanto pagaram, e se, à semelhança do que está a acontecer noutros países, terão ou não uma amnistia fiscal, o gabinete de imprensa do ministro Teixeira dos Santos diz apenas que "não há nada a acrescentar sobre o assunto".
O tabu do Governo português sobre este tema contrasta com a forma com que o assunto vem sendo resolvido noutros países, onde os desfalques fiscais foram mais significativos.