Notícia
Fim do euro destruiria 10% da economia alemã
Os cálculos são de Lars Feld, economista que integra o restrito grupo de conselheiros económicos do Governo de Angela Merkel.
30 de Agosto de 2012 às 13:59
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Um eventual colapso do euro também teria consequências pesadas para a maior economia europeia. De acordo com o economista Lars Feld, um dos "cinco sábios" regularmente consultados pelo governo de Angela Merkel, o fim da união monetária desencadearia uma vaga de perdas e falências, na banca, mas sobretudo entre pequenas e médias empresas alemãs muito orientadas para os mercados externos, o que levaria o PIB a recuar entre 7% e 10%.
A saída da Grécia do euro também implicaria custos significativos. Não obstante terem sido reduzidos os canais de contágio (a maioria dos bancos comerciais já absorveu o essencial das perdas potenciais e/ou desfez-se dos títulos de dívida gregos), muitas empresas alemãs seriam afectadas e os contribuintes poderia ser chamados a suportar as perdas eventualmente incorridas pelo BCE (a Alemanha é o maior accionista).
Num encontro com jornalistas económicos, Feld referiu-se igualmente ao risco de uma saída da Grécia ser seguida da de outros países, o que torna todo o exercício de previsão de impactos ainda mais complexo.
Feld acrescentou que espera que a economia alemã a cresça 0,8%- 0,9% neste ano, com um terceiro e quarto trimestres de estagnação ou mesmo de ligeira contracção.
A saída da Grécia do euro também implicaria custos significativos. Não obstante terem sido reduzidos os canais de contágio (a maioria dos bancos comerciais já absorveu o essencial das perdas potenciais e/ou desfez-se dos títulos de dívida gregos), muitas empresas alemãs seriam afectadas e os contribuintes poderia ser chamados a suportar as perdas eventualmente incorridas pelo BCE (a Alemanha é o maior accionista).
Feld acrescentou que espera que a economia alemã a cresça 0,8%- 0,9% neste ano, com um terceiro e quarto trimestres de estagnação ou mesmo de ligeira contracção.