Notícia
Federação de Futebol alvo de penhoras de 5 milhões
FPF está a ser executada por dívida a ex-fornecedor de equipamentos. Empresas estão notificadas da penhora dos patrocínios. Federação garante nunca ter sido chamada a pagar.
23 de Dezembro de 2010 às 00:01
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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) está a ser executada em 4,9 milhões de euros. Três dos patrocinadores da Selecção Nacional já foram notificados para uma penhora dos seus patrocínios.
Em causa está o pagamento de uma indemnização em dívida a um antigo fornecedor dos equipamentos desportivos Olympic, que ganhou nos tribunais um processo contra a entidade presidida por Gilberto Madaíl.
O Negócios consultou o processo, que está entregue na Secretaria-geral de Execução de Lisboa. A Ricoexport, a empresa em causa, assinou um contrato com a FPF para o fornecimento dos equipamentos das selecções nacionais entre 1995 e 1998.
Mas em 1996, ano do Europeu de Futebol, a Federação rescindiu unilateralmente o contrato, tendo a Selecção passado para equipamentos Nike. E começou o litígio: a Ricoexport processou a FPF pelos prejuízos sofridos com a rescisão do contrato que só terminaria dois anos depois, pedindo uma indemnização. O caso chegou até ao Supremo, tendo a sentença que condenou a FPF transitado em julgado em 2005.
Em 2009, a empresa avançou com um requerimento de execução, por não ter ainda recebido os quatro milhões de euros. Contactada pelo Negócios, a FPF garante que até ao momento não foi notificada do pedido de execução da sentença, nem recebeu qualquer decisão relativamente a valores a pagar. Nem sequer foi chamada a indicar bens à penhora, garantiu.
Em causa está o pagamento de uma indemnização em dívida a um antigo fornecedor dos equipamentos desportivos Olympic, que ganhou nos tribunais um processo contra a entidade presidida por Gilberto Madaíl.
O Negócios consultou o processo, que está entregue na Secretaria-geral de Execução de Lisboa. A Ricoexport, a empresa em causa, assinou um contrato com a FPF para o fornecimento dos equipamentos das selecções nacionais entre 1995 e 1998.
Mas em 1996, ano do Europeu de Futebol, a Federação rescindiu unilateralmente o contrato, tendo a Selecção passado para equipamentos Nike. E começou o litígio: a Ricoexport processou a FPF pelos prejuízos sofridos com a rescisão do contrato que só terminaria dois anos depois, pedindo uma indemnização. O caso chegou até ao Supremo, tendo a sentença que condenou a FPF transitado em julgado em 2005.
Em 2009, a empresa avançou com um requerimento de execução, por não ter ainda recebido os quatro milhões de euros. Contactada pelo Negócios, a FPF garante que até ao momento não foi notificada do pedido de execução da sentença, nem recebeu qualquer decisão relativamente a valores a pagar. Nem sequer foi chamada a indicar bens à penhora, garantiu.