Notícia
Fed acredita que EUA não irão entrar em recessão
A Reserva Federal de Nova Iorque considera que o risco dos EUA entrarem em recessão é "bastante baixo", apesar da fraca prestação do país no primeiro semestre.
18 de Agosto de 2011 às 18:47
William C. Dudley, Presidente da Fed de Nova Iorque, acredita que a economia norte-americana irá melhorar depois de um primeiro semestre “anémico”, e não irá entrar em recessão.
O terramoto do Japão e a baixa de preços do petróleo foram os principais responsáveis pelo abrandamento da recuperação da economia norte-americana, contudo o crescimento na segunda metade de 2011 irá ser “significativamente firme” em relação aos seis meses anteriores, afirmou Dudley à agência noticiosa Bloomberg.
O facto da Fed ter decidido, há cerca de duas semanas, manter a taxa de juro do país em mínimo histórico (entre zero e 0,25%) até meados de 2013 e os bancos estarem a facilitar o acesso a empréstimos irá manter os EUA afastados de um cenário de recessão, explicou Dudley.
“Apesar da situação financeira ainda não estar equilibrada, estamos muito melhor do que há um ano”, concluiu o responsável.
Uma opinião diferente têm os analistas da Morgan Stanley consultados pela Bloomberg, que defendem que tanto os EUA, como a Europa estão demasiado perto de entrarem em recessão.
A resposta insuficiente dos líderes da Zona Euro às dificuldades da crise soberana, o tempo que o Congresso norte-americano levou até chegar a um acordo sobre o aumento do tecto da dívida e o facto dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA terem aumentado mais do que o previsto são alarmes para uma possível recessão, revelam os analistas.
O terramoto do Japão e a baixa de preços do petróleo foram os principais responsáveis pelo abrandamento da recuperação da economia norte-americana, contudo o crescimento na segunda metade de 2011 irá ser “significativamente firme” em relação aos seis meses anteriores, afirmou Dudley à agência noticiosa Bloomberg.
“Apesar da situação financeira ainda não estar equilibrada, estamos muito melhor do que há um ano”, concluiu o responsável.
Uma opinião diferente têm os analistas da Morgan Stanley consultados pela Bloomberg, que defendem que tanto os EUA, como a Europa estão demasiado perto de entrarem em recessão.
A resposta insuficiente dos líderes da Zona Euro às dificuldades da crise soberana, o tempo que o Congresso norte-americano levou até chegar a um acordo sobre o aumento do tecto da dívida e o facto dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA terem aumentado mais do que o previsto são alarmes para uma possível recessão, revelam os analistas.