Notícia
Fed prevê que inflação continuará estável e demorará a baixar para objetivo de 2%
A Reserva Federal norte-americana observou no seu Livro Bege que os aumentos de preços têm sido modestos, em média, mais ou menos ao mesmo ritmo que no seu último relatório no início de março.
17 de Abril de 2024 às 22:32
A Reserva Federal norte-americana (Fed) previu hoje que a inflação se manterá estável, sem alterações no futuro e longe do objetivo de 2%, reforçando a previsão de que demorará mais do que o previsto a baixar as taxas de juro. A previsão traduz as indicações divulgadas nas últimas semanas pelos dados económicos dos EUA.
A Fed observou no seu Livro Bege que os aumentos de preços têm sido modestos, em média, mais ou menos ao mesmo ritmo que no seu último relatório no início de março.
"As perturbações no Mar Vermelho e o colapso da ponte (Francis Scott) Key causaram alguns atrasos nos embarques, mas até agora não levaram a um aumento generalizado dos preços", lê-se no documento.
O Livro Bege é uma publicação do regulador norte-americano que analisa as condições económicas atuais nos 12 distritos em que a Fed divide o país, com base em informações qualitativas recolhidas por cada reserva.
A conclusão dos seus membros foi que a inflação deverá manter-se estável, mas alguns, no entanto, principalmente dos distritos industriais, consideraram que existe um risco de subida a curto prazo.
Em março, a inflação aumentou três décimos de ponto percentual em termos homólogos para 3,5%, no que foi o segundo aumento consecutivo dos preços numa base anual, após o aumento de um décimo de ponto percentual registado em fevereiro.
O presidente da Fed, Jerome Powell, admitiu terça-feira que os progressos no sentido do objetivo de 2% são mais lentos do que o esperado. E até que a Fed esteja confiante de que os preços se aproximam de forma sustentável desse objetivo, não está a considerar cortes nas taxas de juro, que se mantiveram num intervalo de 5,25% a 5,5% desde julho de 2023, o seu nível mais elevado desde 2001.
O Livro Bege reconhece que a atividade económica global se expandiu ligeiramente desde o final de fevereiro.
Dez dos 12 distritos registaram um crescimento ligeiro ou modesto (em comparação com oito no relatório anterior) e os outros dois mantiveram-se inalterados.
As despesas de consumo quase não aumentaram, acrescenta-se no documento, embora este indicador tenha sido heterogéneo entre distritos e categorias de despesas.
As perspetivas económicas são "cautelosamente otimistas", sinaliza o Livro Bege, que concluiu que, em alguns distritos, as despesas foram impulsionadas pela melhoria das existências e pelos incentivos dos concessionários, embora as vendas tenham permanecido fracas noutros distritos.
O seu lançamento coincide com as reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), que se realizaram esta semana em Washington, nas quais o FMI instou os bancos centrais a ignorarem o otimismo daqueles que acreditam que a luta contra a inflação está a chegar ao fim.
A Fed observou no seu Livro Bege que os aumentos de preços têm sido modestos, em média, mais ou menos ao mesmo ritmo que no seu último relatório no início de março.
O Livro Bege é uma publicação do regulador norte-americano que analisa as condições económicas atuais nos 12 distritos em que a Fed divide o país, com base em informações qualitativas recolhidas por cada reserva.
A conclusão dos seus membros foi que a inflação deverá manter-se estável, mas alguns, no entanto, principalmente dos distritos industriais, consideraram que existe um risco de subida a curto prazo.
Em março, a inflação aumentou três décimos de ponto percentual em termos homólogos para 3,5%, no que foi o segundo aumento consecutivo dos preços numa base anual, após o aumento de um décimo de ponto percentual registado em fevereiro.
O presidente da Fed, Jerome Powell, admitiu terça-feira que os progressos no sentido do objetivo de 2% são mais lentos do que o esperado. E até que a Fed esteja confiante de que os preços se aproximam de forma sustentável desse objetivo, não está a considerar cortes nas taxas de juro, que se mantiveram num intervalo de 5,25% a 5,5% desde julho de 2023, o seu nível mais elevado desde 2001.
O Livro Bege reconhece que a atividade económica global se expandiu ligeiramente desde o final de fevereiro.
Dez dos 12 distritos registaram um crescimento ligeiro ou modesto (em comparação com oito no relatório anterior) e os outros dois mantiveram-se inalterados.
As despesas de consumo quase não aumentaram, acrescenta-se no documento, embora este indicador tenha sido heterogéneo entre distritos e categorias de despesas.
As perspetivas económicas são "cautelosamente otimistas", sinaliza o Livro Bege, que concluiu que, em alguns distritos, as despesas foram impulsionadas pela melhoria das existências e pelos incentivos dos concessionários, embora as vendas tenham permanecido fracas noutros distritos.
O seu lançamento coincide com as reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), que se realizaram esta semana em Washington, nas quais o FMI instou os bancos centrais a ignorarem o otimismo daqueles que acreditam que a luta contra a inflação está a chegar ao fim.