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Família real britânica vai congelar salários devido ao impacto da covid

A crise provocada pela covid-19 provocou uma perda de receitas no valor de 35 milhões de libras (38 milhões de euros) nos cofres da coroa britânica, diz o relatório sobre as finanças da família real.

Reuters
26 de Setembro de 2020 às 14:00
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O documento, que abarca o ano fiscal britânico – de abril a março –, revela uma queda no número de visitantes das residências reais (uma das formas de financiamento da Casa Real), como o palácio de Buckingham e o castelo de Windsor, devido ao confinamento nacional decretado em março pelo governo de Boris Johnson para conter a epidemia, refere o Expansión.

 

Um dos problemas da queda das receitas é que irá paralisar parte das obras de renovação do palácio de Buckingham, a residência oficial dos Windsor. O orçamento original para estes trabalhos estava estimado em 369 milhões de libras (perto de 400 milhões de euros).

 

O responsável pela gestão das contas da Coroa, Michael Stevens, explicou que a Casa Real não pretende solicitar financiamento adicional e que tentará implementar outras medidas de ajustamento – entre elas, o congelamento dos salários dos membros da realeza.

 

O relatório divulgado na sexta-feira, 25 de setembro, revela também outros dados, nomeadamente quanto custou a viagem – em setembro do ano passado – dos duques de Sussex, Harry e Meghan, pela África Austral. Foi a viagem mais dispendiosa da família real ao estrangeiro, ao ascender a 246.000 libras (265.680 euros).

 

A segunda viagem mais cara foi a do príncipe Carlos a Omã, em inícios deste ano, para apresentar as condolências pela morte do sultão Qaboos bin Said. Custou 210.345 libras (227.172 euros).

 

Por outro lado, o denominado Sovereing Grant (subsídio soberano da rainha), que Isabel II (na foto) recebe do Tesouro britânico com base no aluguer de propriedades e terrenos da Coroa, ascendeu a 82,4 milhões de libras (89 milhões de euros), mais 200.000 libras (216.000 euros) do que no ano fiscal anterior.

 

As propriedades da Coroa são geridas por uma organização independente e as receitas vão para o Tesouro, para benefício dos contribuintes britânicos, mas uma parte está reservada à rainha.

 

A terceira fonte de financiamento da Coroa britânica são os investimentos pessoais em empresas ou valores, e essas são mais opacas, sublinha o Expansión.

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