As exportações portuguesas cresceram 14,1% no primeiro semestre do ano, em comparação com o período homólogo, e o défice da balança comercial decresceu 0,9%, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, a entrada de mercadorias em Portugal no primeiro semestre cresceram 8,3% para os (3,87 mil milhões de contos), enquanto a saída de mercadorias ascendeu aos 2,70 mil milhões de contos, representando um aumento de 14,1% face a igual período de 2000.

O défice da balança comercial decresceu 0,9%, enquanto a taxa de cobertura aumentou para os 64,4%, contra os 61,1% registados em igual período de 2000.

O peso relativo do comércio intracomunitário no conjunto do comércio internacional de Portugal foi de 79,2% e 72,7 %, respectivamente, para a saída e a entrada de mercadorias, contra os 80,7% e 73,7% verificados no período homólogo do ao passado, explicou o INE.

Défice comercial com União Europeia diminuiu 4%

O défice da balança comercial com a União Europeia decresceu 4% no primeiro semestre, com as expedições de mercadorias a crescerem 12,1%, enquanto a chegas de mercadorias aumentou em 6,8%.

A taxa de cobertura aumentou para os 70,2%, contra os 66,9% registados no primeiro semestre de 2000, revelou o mesmo instituto.

A Espanha, França e Alemanha representaram a origem de 68,5% das mercadorias chegadas a Portugal provenientes da União Europeia (UE). Por sua vez, estes três países em conjunto com o Reino Unido representaram o destino de 75,6% das mercadorias nacionais expedidas para UE.

Os principais grupos de produtos provenientes da UE foram as máquinas e aparelhos, veículos e outro material de transporte, representando, em conjunto, 40,1% do total. Na expedição, os veículos e outro material de transporte, as máquinas e aparelhos e o vestuário representaram 50% do total expedido em 2001.

Défice comercial extracomunitário aumenta 4,2%

A balança comercial extracomunitária aumentou 4,2% no primeiro semestre, em comparação com o período de 2000, com as exportações a crescerem 22,7%, enquanto as importações aumentaram 12,5%.

A taxa de cobertura aumentou de 44,9%, em 2000, para os 49%.