Notícia
Exportações da China aumentam 7,2% em julho
As exportações da China aumentaram 7,2%, em julho passado, em termos homólogos ilustrando a rápida recuperação da segunda maior economia do mundo, após ter paralisado devido à pandemia do novo coronavírus, segundo dados das alfândegas chinesas.
07 de Agosto de 2020 às 08:37
As vendas para os Estados Unidos aumentaram 12,5%, apesar da queda na atividade da economia norte-americana e de uma prolongada guerra comercial com Washington.
As exportações para o resto do mundo aceleraram em relação a junho, quando aumentaram 3% e superaram as previsões de pouco ou nenhum crescimento.
"Há uma melhoria geral nas exportações, a partir de junho, não apenas nas vendas de equipamento médico, que anteriormente constituíram o principal produto", disse Iris Pang, do banco de comercial ING, num relatório.
Iris apontou os ganhos nos bens eletrónicos, automóvel e têxtil.
As importações diminuíram 1,4%, em termos de valor, devido à queda dos preços das matérias-primas, mas aumentaram em volume.
O país onde a pandemia do novo coronavírus começou, em dezembro passado, foi também o primeiro a repor a normalidade, a partir de março, depois de o Partido Comunista Chinês ter declarado vitória sobre a doença.
Nos primeiros seis meses do ano a economia chinesa contraiu 1,6%. Nos primeiros três meses do ano a economia contraiu 6,8%, mas entre abril e junho cresceu 3,2%.
As exportações chinesas recuperaram mais rápido do que o resto do mundo, sugerindo que os fabricantes estão a conquistar participação de mercado de concorrentes em países que ainda podem estar sob restrições que dificultam o comércio.
Os exportadores beneficiaram ainda do aumento na procura por luvas cirúrgicas, máscaras e outro equipamento médico feito na China.
Analistas alertam que a procura pode cair, à medida que o aumento no número de infeções nos Estados Unidos e em outros países leva os governos a reimpor controlos sobre os negócios.
"O caminho pode ser acidentado", disse Louis Kuijs, da consultora Oxford Economics, num relatório.
Em julho, as exportações subiram para 237 mil milhões de dólares (200 mil milhões de euros). As importações caíram para 175 mil milhões de dólares (147 mil milhões de euros).
O superavit comercial do país fixou-se nos 62 mil milhões de dólares (52 mil milhões de euros).
As exportações para o resto do mundo aceleraram em relação a junho, quando aumentaram 3% e superaram as previsões de pouco ou nenhum crescimento.
Iris apontou os ganhos nos bens eletrónicos, automóvel e têxtil.
As importações diminuíram 1,4%, em termos de valor, devido à queda dos preços das matérias-primas, mas aumentaram em volume.
O país onde a pandemia do novo coronavírus começou, em dezembro passado, foi também o primeiro a repor a normalidade, a partir de março, depois de o Partido Comunista Chinês ter declarado vitória sobre a doença.
Nos primeiros seis meses do ano a economia chinesa contraiu 1,6%. Nos primeiros três meses do ano a economia contraiu 6,8%, mas entre abril e junho cresceu 3,2%.
As exportações chinesas recuperaram mais rápido do que o resto do mundo, sugerindo que os fabricantes estão a conquistar participação de mercado de concorrentes em países que ainda podem estar sob restrições que dificultam o comércio.
Os exportadores beneficiaram ainda do aumento na procura por luvas cirúrgicas, máscaras e outro equipamento médico feito na China.
Analistas alertam que a procura pode cair, à medida que o aumento no número de infeções nos Estados Unidos e em outros países leva os governos a reimpor controlos sobre os negócios.
"O caminho pode ser acidentado", disse Louis Kuijs, da consultora Oxford Economics, num relatório.
Em julho, as exportações subiram para 237 mil milhões de dólares (200 mil milhões de euros). As importações caíram para 175 mil milhões de dólares (147 mil milhões de euros).
O superavit comercial do país fixou-se nos 62 mil milhões de dólares (52 mil milhões de euros).