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Exportações até outubro crescem 4,3% acima do pré-pandemia
No acumulado até outubro ano as exportações cresceram 4,3%, em comparação com os números registados em 2019, no pré-pandemia. Já as importações ficaram 0,8% abaixo, embora registem um aumento de 18,1% face a 2020, revelam os números divulgados esta sexta-feira pelo INE.
Durante os meses de janeiro a outubro de 2021, as vendas de Portugal ao estrangeiro aumentaram 4,3% relativamente ao mesmo período de 2019, de acordo com os dados revelados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Comparando com os três primeiros trimestres de 2020, com o país em plena pandemia, o crescimento é muito maior e atinge os 17,9%.
No que toca às importações, verifica-se uma diminuição de 0,8% face a 2019 e ao período pré-pandemia. Em relação ao ano passado, a tendência é também de aumento: mais 18,1%, contabiliza o INE.
Os últimos meses têm sido de recuperação e outubro não foi excessão, com as exportações e as importações de bens a registarem variações homólogas nominais de +3,0% e +17,5%, respetivamente. Comparando com setembro, verivicou-se, contudo alguma desaceleração, já que nesse mês o INE tinha contabilizado variações homólogas de +9,9% para as exportações e +17,9% para as importações.
Em consequência, o défice da balança comercial de bens aumentou em outubro 971 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020. Quando comparado com o período pré-pamdemia, o aumento foi de 286 milhões de euros, atingindo 1 985 milhões de euros em outubro de 2021.
Olhando apenas para o terceiro trimestre deste ano, verifica-se que as vendas de bens ao exterior aumentaram 9,0%, enquanto que as aquisições cresceram 18,8% em relação aomesmo período de 2020 . Comparando com o trimestre terminado em outubrode 2019, as exportações e as importações aumentaram 7,6%e 7,9%, respetivamente.
Quando aos produtos transacionados, nas exportações o INE salienta em outubro de 2021, face ao mesmo mês de 2020, o aumento de fornecimentos industriais (+19,8% e +12,1% face a 2019), sobretudo de produtos transformados, principalmente para Espanha, e o decréscimo de Material de transporte.
Nas importações, o destaque vai também para o aumento de fornecimentos industriais, sobretudo Produtos transformados e o acréscimo de combustíveis e lubrificantes (+113,9%; +39,6% em relação a 2019), refletindo o aumento dos preços, ambos principalmente de Espanha. Regista-se igualmente um decréscimo no material de transporte, este proveniente principalmente da Alemanha.
(notícia atualizada às 11:55 com mais informação)