As exportações chinesas caíram 21,4% em Junho, influenciadas pela redução da procura na sequência da recessão económica mundial.

Trata-se da maior quebra homóloga registada nos últimos oito meses, revelando que o governo chinês poderá ver-se obrigado a tomar medidas adicionais para relançar as vendas para o exterior.

De acordo com a agência de notícias estatal Xinhua, as importações caíram 13,2% face ao ano passado, depois de uma quebra de 25,2% em Maio. O excedente comercial ultrapassou, no mês passado, os 8 mil milhões de dólares, atingindo o valor mais baixo dos últimos dois anos.

A China, que é o segundo maior exportador do mundo, tem beneficiado das políticas monetárias seguidas pelo seu governo, que mantêm o “yuan” forte face ao dólar, da redução dos impostos à exportação e de um conjunto de apoios financeiros às vendas para o exterior. Contudo, o aumento do desemprego na União Europeia e nos Estados Unidos, os principais destinos dos produtos chineses, poderá obrigar a novos estímulos.