Notícia
Europa vai definir três zonas para abertura progressiva do espaço aéreo
A União Europeia vai definir três tipos de zona para uma abertura progressiva do espaço aéreo europeu, dependendo da influência que se verifique da nuvem de cinza vulcânica proveniente da Islândia, anunciou hoje a presidência espanhola.
19 de Abril de 2010 às 18:23
A União Europeia vai definir três tipos de zona para uma abertura progressiva do espaço aéreo europeu, dependendo da influência que se verifique da nuvem de cinza vulcânica proveniente da Islândia, anunciou hoje a presidência espanhola.
Qualquer decisão, como explicou o ministro do Fomento, José Blanco, respeitará porém, a segurança como "norma principal" para definir que zonas do espaço aéreo europeu serão abertas.
As três zonas deverão estar definidas e implementadas "o mais tardar" até às 08:00 de terça feira.
A UE vai ainda aplicar medidas para coordenar novos métodos para conseguir procurar alternativas para a mobilidade dos cidadãos retidos pelo fecho do espaço aéreo.
José Blanco falava aos jornalistas depois de uma reunião de quase quatro horas que os responsáveis de Transportes da UE mantiveram hoje, por videoconferência, respondendo a uma convocatória da CE e da presidência espanhola da UE.
O encontro serviu para analisar possíveis medidas "para resolver a situação crítica causada pela nuvem de cinza vulcânica que afecta os céus europeus" e que, segundo Blanco, é uma "circunstância imprevisível que está a impedir o normal funcionamento do transporte aéreo e a afectar gravemente a mobilidade" dos cidadãos.
Blanco explicou que os responsáveis europeus vão agora manter um contacto permanente para determinar "que medidas devem ser adoptadas em cada momento", com base "na informação técnica conhecida".
"As decisões que adoptemos em cada momento serão tomadas, sempre, garantindo a segurança das operações de acordo com critérios definidos pela Eurocontrol", afirmou. Blanco explicou que durante a reunião de hoje, presidida a partir de Madrid, se determinou que haverá uma "progressiva e coordenada abertura do espaço aéreo europeu, com base nos estudos técnicos existentes" e com base em "dados que venham surgindo".
Para isso serão definidas três zonas, dentro do espaço aéreo europeu, a primeira das quais "no núcleo central das emissões" permanecerá com "restrições absolutas às operações por ser impossível garantir a segurança das mesmas".
No nível dois estarão as zonas "onde se notem restos de cinzas mas onde esses restos não impedem que se possa realizar a operação de tráfico aéreo" e que serão definidas "em total coordenação com as autoridades dos estados membros".
A terceira e última zona será aquela onde não haverá quaisquer restrições a voos. "Este conselho recordou a necessidade de que todos os estados-membros garantam o pleno funcionamento de meios de transporte alternativo", afirmou Blanco.
Os responsáveis europeus vão agora "manter contactos de forma permanente e ao máximo nível" para "garantir o regresso à normalidade do tráfico aéreo europeu no mais curto espaço de tempo possível".
Blando reiterou ainda aos seus congéneres europeus, a oferta de Espanha para que os seus aeroportos sejam usados "como plataformas intercontinentais até que se estabeleça a normalidade".
Qualquer decisão, como explicou o ministro do Fomento, José Blanco, respeitará porém, a segurança como "norma principal" para definir que zonas do espaço aéreo europeu serão abertas.
A UE vai ainda aplicar medidas para coordenar novos métodos para conseguir procurar alternativas para a mobilidade dos cidadãos retidos pelo fecho do espaço aéreo.
José Blanco falava aos jornalistas depois de uma reunião de quase quatro horas que os responsáveis de Transportes da UE mantiveram hoje, por videoconferência, respondendo a uma convocatória da CE e da presidência espanhola da UE.
O encontro serviu para analisar possíveis medidas "para resolver a situação crítica causada pela nuvem de cinza vulcânica que afecta os céus europeus" e que, segundo Blanco, é uma "circunstância imprevisível que está a impedir o normal funcionamento do transporte aéreo e a afectar gravemente a mobilidade" dos cidadãos.
Blanco explicou que os responsáveis europeus vão agora manter um contacto permanente para determinar "que medidas devem ser adoptadas em cada momento", com base "na informação técnica conhecida".
"As decisões que adoptemos em cada momento serão tomadas, sempre, garantindo a segurança das operações de acordo com critérios definidos pela Eurocontrol", afirmou. Blanco explicou que durante a reunião de hoje, presidida a partir de Madrid, se determinou que haverá uma "progressiva e coordenada abertura do espaço aéreo europeu, com base nos estudos técnicos existentes" e com base em "dados que venham surgindo".
Para isso serão definidas três zonas, dentro do espaço aéreo europeu, a primeira das quais "no núcleo central das emissões" permanecerá com "restrições absolutas às operações por ser impossível garantir a segurança das mesmas".
No nível dois estarão as zonas "onde se notem restos de cinzas mas onde esses restos não impedem que se possa realizar a operação de tráfico aéreo" e que serão definidas "em total coordenação com as autoridades dos estados membros".
A terceira e última zona será aquela onde não haverá quaisquer restrições a voos. "Este conselho recordou a necessidade de que todos os estados-membros garantam o pleno funcionamento de meios de transporte alternativo", afirmou Blanco.
Os responsáveis europeus vão agora "manter contactos de forma permanente e ao máximo nível" para "garantir o regresso à normalidade do tráfico aéreo europeu no mais curto espaço de tempo possível".
Blando reiterou ainda aos seus congéneres europeus, a oferta de Espanha para que os seus aeroportos sejam usados "como plataformas intercontinentais até que se estabeleça a normalidade".