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Europa reduz direitos aduaneiros no têxtil e vestuário

A Comissão Europeia fez aprovar uma proposta negocial que prevê a redução em cerca de metade dos direitos aduaneiros por parte da União Europeia no têxtil e vestuário.

02 de Abril de 2003 às 16:03
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A Comissão Europeia fez aprovar uma proposta negocial que prevê a redução em cerca de metade dos direitos aduaneiros por parte da União Europeia no têxtil e vestuário.

Portugal, através dos Ministérios da Economia e dos Negócios Estrangeiros, foi o único país a votar contra. A proposta da CE já foi enviada à Organização Mundial do Comércio (OMC) e será um dos «dossiers» em negociação na próxima ronda daquela instituição, agendada para Setembro, em Cancun, no México.

Nos próximos dias 5 e 6 de Maio, o comissário europeu do Comércio Pascal Lamy promove uma conferência dedicada ao sector, para a qual foram convidados não só representantes a nível mundial, mas vários ministros dos estados-membros. Portugal estará representado pela Euratex.

A proposta da CE estabelece que produtos confeccionados (vestuário, malhas e têxteis-lar) actualmente sujeitos a direitos aduaneiros de 12% passarão para o valor máximo de 6,54%.

«O que queremos não é proteccionismo, mas reciprocidade», frisou José Alexandre Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Têxteis e Vestuário.

Este responsável refere-se aos países em vias de desenvolvimento, como a China e a Índia, que praticam direitos aduaneiros superiores a 30% e que, em contrapartida, têm o acesso facilitado ao mercado europeu.

Hoje, no Porto, aproveitando a conferência de apresentação da fusão entre a APT e a APIM, o presidente da APT repetiu os avisos de que se avizinham tempos difíceis para o têxtil e vestuário português.

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