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EUA opõem-se a proposta quantificada de redução de emissões

A Administração Bush, que tem rejeitado os limites obrigatórios de poluição, responsável pelo aquecimento global, opõe-se a uma proposta das Nações Unidas que pretende que os países desenvolvidos reduzam as emissões de dióxido de carbono entre 25% e 40% a

10 de Dezembro de 2007 às 13:18
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A Administração Bush, que tem rejeitado os limites obrigatórios de poluição, responsável pelo aquecimento global, opõe-se a uma proposta das Nações Unidas que pretende que os países desenvolvidos reduzam as emissões de dióxido de carbono entre 25% e 40% até 2020.

"A nossa principal dificuldade com esta quantificação é que isso pode levar-nos a prever resultados sem termos factos concretos", afirmou hoje, citado pela Bloomberg, o negociador norte-americano para o clima, Harlan Watson, numa conferência na ilha indonésia de Bali, onde perto de 200 países estão reunidos para iniciarem conversações com vista a um novo acordo climático.

A posição dos Estados Unidos contrasta com a das Nações Unidas e da União Europeia, que são a favor de tectos obrigatórios para a redução do aquecimento global. Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, afirmou também hoje que espera que os objectivos de redução das emissões de CO2 se mantenham na proposta que vai começar a ser debatida no final desta semana pelos responsáveis governamentais de todos os países envolvidos.

A proposta da ONU - que lança os termos para o novo tratado que deve ser assinado em 2009 – marca a abertura daquele que será um processo de negociação de dois anos, na tentativa de chegar a um acordo para o clima que substitua o Protocolo de Quioto, a expirar em 2012.

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