Notícia
Estónia prefere "navio" do euro do que ficar num "pequeno barco"
A crise orçamental europeia não impediu os responsáveis da Estónia de se demonstrarem decididos em relação à sua adesão ao euro, que se formalizará já a 1 de Janeiro de 2011.
14 de Dezembro de 2010 às 13:37
Mesmo depois de ter tido de assistir a banca do país com um valor equivalente a 260 mil milhões de dólares, a Estónia não vacila perante a adesão ao euro que se vai formalizar já no dia 1 de Janeiro de 2011.
“Estamos num pequeno barco amarrado a um navio no meio do oceano”, disse o ministro das Finanças, Jurgen Ligi, num e-mail citado pela Bloomberg. “Numa tempestade ou noutras circunstâncias, iríamos sentir-nos melhor a bordo” do navio, explicou.
Enquanto países como a Polónia e a República Checa adiam a adesão ao euro devido à crise da dívida soberana e à perda de flexibilidade cambial que pode ser uma ferramenta útil no combate à crise que a entrada no euro acarreta, famílias, empresas e o governo da Estónia dizem-se mais seguros pertencendo à união monetária.
Assim, a Estónia será o primeiro país a aderir à moeda única desde o início da crise orçamental europeia, num esforço que lhe permitirá reduzir o risco cambial da economia, num período em que a sua dívida já se encontra amplamente dependente do euro, devido à dívida denominada em euros e ao comércio internacional realizado sobretudo na divisa europeia.
“Devemos avançar como país e creio que isto dará mais hipóteses à Estónia e as suas pessoas de melhorarem a sua vida”, disse um cidadão da Estónia de 23 anos à Bloomberg. “Não estou preocupado com os acontecimentos da Irlanda”.
Mais de 90% dos empréstimos privados da Estónia estão denominados em euros, com a maioria a estarem indexados às taxas Euribor, o mercado de crédito interbancário a que estão indexados a generalidade dos empréstimos da Zona Euro.
“O que a Zona Euro oferece é a partilha de risco”, disse a estratega do Threadneedle Asset Managemente, Agnes Belaisch, à Bloomberg. “Existem claros benefícios em ter irmãos mais velhos”, acrescentou.
“Estamos num pequeno barco amarrado a um navio no meio do oceano”, disse o ministro das Finanças, Jurgen Ligi, num e-mail citado pela Bloomberg. “Numa tempestade ou noutras circunstâncias, iríamos sentir-nos melhor a bordo” do navio, explicou.
Assim, a Estónia será o primeiro país a aderir à moeda única desde o início da crise orçamental europeia, num esforço que lhe permitirá reduzir o risco cambial da economia, num período em que a sua dívida já se encontra amplamente dependente do euro, devido à dívida denominada em euros e ao comércio internacional realizado sobretudo na divisa europeia.
“Devemos avançar como país e creio que isto dará mais hipóteses à Estónia e as suas pessoas de melhorarem a sua vida”, disse um cidadão da Estónia de 23 anos à Bloomberg. “Não estou preocupado com os acontecimentos da Irlanda”.
Mais de 90% dos empréstimos privados da Estónia estão denominados em euros, com a maioria a estarem indexados às taxas Euribor, o mercado de crédito interbancário a que estão indexados a generalidade dos empréstimos da Zona Euro.
“O que a Zona Euro oferece é a partilha de risco”, disse a estratega do Threadneedle Asset Managemente, Agnes Belaisch, à Bloomberg. “Existem claros benefícios em ter irmãos mais velhos”, acrescentou.