Com vista a cumprir as metas do défice e o plano de ajuste económico, o chefe do Governo espanhol está a avançar com medidas para actuar no campo das receitas.

O Governo de Marino Rajoy tem previsto um plano de corte de custos que tem como objectivo poupar 30 mil milhões de euros. Mas, as privatizações também serão uma forte fonte de receita.

Este plano inclui as empresas com participações do Estado, como a EADS, Red Eléctrica, Enagás, IAG e Ebro Puleva, com especial foco para as que estão na esfera das comunidades autónomas e nos demoninados “ayuntamientos”.

O mesmo jornal refere que existem outras empresas, como os Paradores, a Hunosa o Navantia, e a gestora de aeroportos Aena, que também poderão entrar neste pacote, contudo trazem um peso adicional, ou seja, elevadas dívidas e um volume de créditos avultado.

Assim, Mariano Rajoy irá focar o seu plano nas empresas mais saudáveis, nomeadamente a nível de cada região. Desde empresas do sector das águas e saneamento, turismo, oganização de férias, limpeza, campos de golfe e outras.

O metro também é uma das opções que está em cima da mesa, com a possibilidade de abrir o capital a concessionários.

Além destas privatizações, o Governo espanhol conta ainda com um “vasto parque imobiliário que podem ficar disponiveis para venda ou arrendamento”.