Notícia
Espanha antecipa retorno massivo de dinheiro em "off-shores"
A administração fiscal espanhola espera a maior regularização de dinheiro da democracia. O processo desencadeado pela revelação das contas da filial suiça do HSBC levará à repatriação de um montante difícil de calcular, mas que segundo fontes ouvidas pelo jornal "Expansión" poderá chegar a quinze mil milhões de euros.
A administração fiscal espanhola espera a maior regularização de dinheiro da democracia. O processo desencadeado pela revelação das contas da filial suiça do HSBC levará à repatriação de um montante difícil de calcular, mas que segundo fontes ouvidas pelo jornal "Expansión" poderá chegar a quinze mil milhões de euros.
O processo é despoletado pela revelação de dados de até 1.500 clientes do HSBC, com três mil contas na Suiça no valor de seis mil milhões de euros, segundo dados da própria entidade.
Os clientes em causa deverão declarar à administração fiscal todo o montante em fundos no estrangeiro que está a salvo dos impostos espanhóis, em qualquer entidade ou jurisdição. A administração fiscal argumenta que é preferível regularizar a situação e escapar a uma investigação mais profunda.
Os governos regionais também tiveram acesso às listas do HSBC, e estão a exigir o pagamento de impostos.
O montante potencial é difícil de calcular, mas fontes próximas do processo ouvidas pelo jornal apontam para cerca de cem mil milhões de euros de dinheiro negro de espanhóis em paraísos fiscais. Calcula-se que 90% dos clientes da HSBC tenham contas noutros paraísos fiscais, pelo que a quantidade poderia ascender a 15 mil milhões, revelam as mesmas fontes.
A administração fiscal espanhola solicitou que estes 1500 contribuintes paguem os impostos devidos, com juros, sujeitando-se a uma sanção administrativa mas escapando assim ao delito fiscal.
Em causa está “uma espécie de amnistia fiscal”, que configura um “escandaloso privilégio”, afirmou já a associação de inspectores do fisco espanhol.
O processo é despoletado pela revelação de dados de até 1.500 clientes do HSBC, com três mil contas na Suiça no valor de seis mil milhões de euros, segundo dados da própria entidade.
Os governos regionais também tiveram acesso às listas do HSBC, e estão a exigir o pagamento de impostos.
O montante potencial é difícil de calcular, mas fontes próximas do processo ouvidas pelo jornal apontam para cerca de cem mil milhões de euros de dinheiro negro de espanhóis em paraísos fiscais. Calcula-se que 90% dos clientes da HSBC tenham contas noutros paraísos fiscais, pelo que a quantidade poderia ascender a 15 mil milhões, revelam as mesmas fontes.
A administração fiscal espanhola solicitou que estes 1500 contribuintes paguem os impostos devidos, com juros, sujeitando-se a uma sanção administrativa mas escapando assim ao delito fiscal.
Em causa está “uma espécie de amnistia fiscal”, que configura um “escandaloso privilégio”, afirmou já a associação de inspectores do fisco espanhol.