Notícia
Espanha: Encontradas 120 botijas de gás para "um ou vários atentados"
Dos 12 suspeitos que integravam a célula terrorista na origem dos atentados da semana passada na Catalunha, só um se encontra em fuga, ignorando a polícia a sua identidade e se se encontra ainda em Espanha.
20 de Agosto de 2017 às 17:32
A célula terrorista responsável pelos atentados em Espanha preparava "um ou vários atentados" bombistas em Barcelona com 120 botijas de gás encontradas numa casa em Alcanar, 200 quilómetros a sudoeste da capital catalã, anunciou hoje a polícia.
Nessa casa, danificada por uma explosão acidental na quarta-feira, "estavam a ser preparados os explosivos para cometer um ou vários atentados na cidade de Barcelona", declarou o chefe da polícia da Catalunha, o major Josep Lluis Trapero.
O responsável precisou que aí foram encontrados vestígios de TATP, "tipo de explosivo utilizado pelo Daesh", acrónimo árabe do grupo extremista Estado Islâmico, que reivindicou os atentados perpetrados quinta-feira em Barcelona e sexta-feira na estância balnear de Cambrils, que fizeram 14 mortos e 135 feridos, 17 dos quais estão entre a vida e a morte e 28 em estado grave.
Dos 12 suspeitos que integravam a célula terrorista, só um se encontra em fuga, ignorando a polícia a sua identidade e se se encontra ainda em Espanha, confirmou Trapero.
Horas antes, as operações 'stop' nas estradas do país foram intensificadas, nomeadamente na província de Girona, fronteiriça com França, referiu uma porta-voz da polícia.
Apesar do suspeito a monte, o responsável pela pasta do Interior no governo regional catalão afirmou que a célula estava "neutralizada".
"A capacidade de ação desta célula foi neutralizada graças ao trabalho da polícia", declarou Joaquim Forn.
Há um imã entre os 12 suspeitos, indicou Trapero, após buscas efetuadas no sábado à residência deste em Ripol, pequena cidade no norte da Catalunha onde habitavam vários membros da célula.
Segundo a mesma fonte, nenhum dos 12 -- incluindo o imã -- tem antecedentes ligados ao terrorismo.
De acordo com os investigadores, a explosão acidental ocorrida na casa de Alcanar na quarta-feira obrigou a célula a agir precipitadamente, utilizando veículos para matar em Barcelona e Cambrils.
O chefe da polícia catalã estimou também que os 14 mortos nos atentados estarão todos identificados até às primeiras horas de segunda-feira.
Até agora, os especialistas do Instituto de Medicina Legal identificaram 12 das 14 vítimas mortais -- embora as famílias de três delas não tenham ainda sido notificadas.
O responsável máximo dos Mossos d'Esquadra acrescentou que os especialistas forenses e policiais estão atualmente a retirar amostras de ADN das duas vítimas restantes, prevendo-se que os resultados estejam prontos durante a próxima madrugada.
"Se tudo correr bem, às primeiras horas de segunda-feira, comunicá-los-emos às autoridades judiciais e aos familiares, ficando plenamente identificados e notificados os 14 falecidos", disse Trapero.
Até agora, os corpos de quatro dos mortos nos atentados -- entre os quais os das duas vítimas portuguesas - foram entregues às respetivas famílias para se proceder à repatriação, enterro ou incineração.
Nessa casa, danificada por uma explosão acidental na quarta-feira, "estavam a ser preparados os explosivos para cometer um ou vários atentados na cidade de Barcelona", declarou o chefe da polícia da Catalunha, o major Josep Lluis Trapero.
Dos 12 suspeitos que integravam a célula terrorista, só um se encontra em fuga, ignorando a polícia a sua identidade e se se encontra ainda em Espanha, confirmou Trapero.
Horas antes, as operações 'stop' nas estradas do país foram intensificadas, nomeadamente na província de Girona, fronteiriça com França, referiu uma porta-voz da polícia.
Apesar do suspeito a monte, o responsável pela pasta do Interior no governo regional catalão afirmou que a célula estava "neutralizada".
"A capacidade de ação desta célula foi neutralizada graças ao trabalho da polícia", declarou Joaquim Forn.
Há um imã entre os 12 suspeitos, indicou Trapero, após buscas efetuadas no sábado à residência deste em Ripol, pequena cidade no norte da Catalunha onde habitavam vários membros da célula.
Segundo a mesma fonte, nenhum dos 12 -- incluindo o imã -- tem antecedentes ligados ao terrorismo.
De acordo com os investigadores, a explosão acidental ocorrida na casa de Alcanar na quarta-feira obrigou a célula a agir precipitadamente, utilizando veículos para matar em Barcelona e Cambrils.
O chefe da polícia catalã estimou também que os 14 mortos nos atentados estarão todos identificados até às primeiras horas de segunda-feira.
Até agora, os especialistas do Instituto de Medicina Legal identificaram 12 das 14 vítimas mortais -- embora as famílias de três delas não tenham ainda sido notificadas.
O responsável máximo dos Mossos d'Esquadra acrescentou que os especialistas forenses e policiais estão atualmente a retirar amostras de ADN das duas vítimas restantes, prevendo-se que os resultados estejam prontos durante a próxima madrugada.
"Se tudo correr bem, às primeiras horas de segunda-feira, comunicá-los-emos às autoridades judiciais e aos familiares, ficando plenamente identificados e notificados os 14 falecidos", disse Trapero.
Até agora, os corpos de quatro dos mortos nos atentados -- entre os quais os das duas vítimas portuguesas - foram entregues às respetivas famílias para se proceder à repatriação, enterro ou incineração.